MotoGP: Cinco conclusões que se podem tirar dos testes de Jerez

Por a 20 Novembro 2021 12:03

O MotoGP realizou nos últimos dois dias os testes de pós-temporada, em Jerez de la Frontera, onde as equipas começaram a preparar aquilo que pode ser 2022. O The Race debruçou-se sobre esses dois dias, e chegou a cinco conclusões.

A primeira é que a Ducati conseguiu tornar a moto ainda melhor. Quer pelo feedback de Francesco Bagnaia, quer pelo tempo da sua volta (meio segundo mais rápido do que os restantes), enviando assim a marca de Bolonha uma forte mensagem aos seus rivais. O próprio Bagnaia disse que a Ducati “já tinha desenvolvido uma moto perfeita”. A principal mudança parece prender-se com a carenagem que melhora a entrada nas curvas, que era algo onde a equipa tinha dificuldades.

Há depois, o feedback de Fabio Quartararo com a Yamaha, bastante diferente apesar do segundo melhor tempo no segundo dia, ainda assim insuficiente para tirar do segundo lugar Taka Nakagami e a sua Honda. O francês não estava muito impressionado com a moto depois do primeiro dia de testes, dizendo mesmo que a equipa não deu um passo. O campeão pediu melhorias para Sepang, faltando saber se essas melhorias chegam da forma que Quartararo quer, para poder depois lutar pela revalidação do título.

Em relação à KTM, ainda parecem algo perdidos. No fim dos testes, vimos cinco construtores diferentes nos cinco primeiros lugares (Ducati, Yamaha, Suzuki, Honda e Aprilia). Contudo, o melhor resultado da KTM foi um 11.º lugar, com Brad Binder. A equipa até cancelou as suas conversas com a comunicação social, por isso, sabendo que a KTM continua com dificuldades, ficamos sem saber exatamente qual é o problema.

No que toca à Suzuki, parece que a velocidade pedida por Joan Mir chegou, quer para ele, quer para Álex Rins. Rins disse que o motor parece “ter mais velocidade e potência”, que é aquilo que a Suzuki precisa para lutar com a Yamaha e a Ducati com armas mais iguais.

E voltando à KTM, neste caso à Tech3, parece que existem problemas entre colegas de equipa. Remy Gardner e Raúl Fernández, que lutaram pelo título de Moto2 até ao fim na última ronda, começaram já esta época com uma troca de palavras. O espanhol disse no início desta semana que a KTM Ajo tinha conspirado contra ele, levando à resposta do australiano já em Jerez. “Ele pode achar o que quiser, mas a equipa deu a ambos uma hipótese de lutar, e o melhor ganhou em pista. Isso são tretas, se me perguntarem a mim”. Veremos se a harmonia aumenta com o decorrer da próxima época, mas não é um bom começo.

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Bernardo Figueiredo
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