MotoGP, Cal Crutchlow: “Não vou chegar tão mal como ano passado”
Cal Crutchlow vai ser uma das novidades do Grande Prémio de Aragão, com o britânico a substituir o retirado Andrea Dovizioso até ao final da época. Crutchlow parte para a prova espanhola sem expetativas, mas espera estar melhor do que em 2021, quando substituiu Maverick Viñales e Franco Morbidelli.
“Estou sempre ansioso por conduzir a moto. Retirei-me há dois anos, mas era a altura perfeita para me retirar e ter um papel de piloto de testes em que ainda posso conduzir a bom ritmo, tentar ajudar a Yamaha em relação a comentários, feedback e a minha sensação no M1 para tentar trazer a melhor moto possível para os pilotos de fábrica”, disse.
“Mas voltar e correr não é fácil. Não há nada como as corridas. Podes testar o que quiseres, sentir as coisas, ter um bom ritmo, um bom ritmo de corrida, mas a maneira como os pilotos estão a ir este ano… o pelotão é muito forte. Mas não temos expetativas, vou fazer o meu trabalho o melhor possível, o que é bom para a Yamaha, porque podemos dar informação sobre a moto atual, que vai ser a moto do Andrea, e conduzir com a WithU RNF pela qual conduzi um par de corridas no ano passado”, referiu.
“Conheço o staff, conheço as pessoas ali, trabalhei com o Wilco Zeelenberg em 2009 quando ganhei o meu campeonato de WorldSSP, tenho uma longa história com os mecânicos. Estou ansioso por voltar, seis corridas… acho que são seis corridas em oito semanas, e tenho dois testes nessas oito semanas. Vai ser um período preenchido, passei de ser a pessoa menos ocupada a ser provavelmente a mais ocupada, mas estou ansioso. Vou ver muitos amigos no paddock, estive a conduzir ativamente nos últimos tempos, não vou chegar tão mal como no ano passado”, concluiu.