MotoGP, Brad Binder, 1.º: “Tive o arranque mais surreal que podia desejar”
Para Brad Binder, a sua vitória no sprint da Argentina baseou-se em dois pilares: o “arranque mais surreal que podia desejar” e a forma como se defendeu dos principais adversários quando chegou à frente. O sul-africano, que partia de 15.º (e vai voltar a fazê-lo amanhã), explica como conseguiu vencer.
“Não esperava de todo, a minha moto funcionou muito bem desde a primeira volta, tive o arranque mais surreal que podia desejar. Demos um grande passo desde ontem, conseguimos ter um bom ritmo. Agradecer à minha equipa, que fez um trabalho incrível, não sonhava ter um arranque tão bom, mas, quando vi a oportunidade de subir para primeiro, agarrei com as duas mãos e depois tentei manter quem viesse atrás. O meu ritmo não era terrível, os outros tinham um pouco mais no fim, mas ganhámos a corrida e não me posso queixar. Tive sorte por ter um espaço na direita, o arranque foi perfeito, não podia ter desejado melhor. Quando vi que o primeiro lugar estava ali perto, deu uma motivação extra”, disse.
“Nunca fomos os mais rápidos, mas tinha a ideia que, se lutássemos muito, podíamos obter algo, vamos ver como corre amanhã. Conseguia ouvir a moto do Marco no final, sabia que tinha de bloquear, bloqueei com tudo na última curva, felizmente resultou. Alarguei algumas vezes porque estava a tentar fechar a linha, mas resultou, vamos tentar outra vez amanhã”, referiu.