MotoGP, Áustria: Brad Binder (KTM) explica as diferenças para a Ducati de Bagnaia

No jogo em casa da KTM no Red Bull Ring, Brad Binder estava inicialmente perto de Pecco Bagnaia, mas depois foi perdendo terreno para o líder. Aqui fica a análise do sul-africano ao que se passou na corrida de domingo.

Após cinco voltas, Binder estava 0,234 segundos atrás. Após dez voltas já estava com 0,541 segundos, e após 15 voltas estava 1,204 segundos atrás do líder na Lenovo Ducati. No final, os dois primeiros colocados terminaram separados por uns bons cinco segundos .

“Para mim, parece-me que a Ducati deu um pequeno passo em frente no controlo de arranque, mas há outra coisa que faz a diferença. Se ambos tivermos pneus traseiros novos, a vantagem da Ducati será quase imperceptível. Mas eventualmente perdemos um pouco mais de aderência do que a Ducati. Quando aumentamos as marchas, a nossa roda traseira patina e na corrida fui perdendo de um a dois décimos para Pecco em cada aceleração violenta. “

“Durante os primeiros dez minutos travei literalmente no último metro para manter a distância dentro dos limites. Mas a segunda grande ‘queda’ da aderência nos pneus traseiros foi complicada”, admitiu Binder. “Tive que ser muito inteligente para garantir que levaria a moto até ao final com segurança. A minha equipa fez um bom trabalho com a pressão dos pneus, porque a pressão estava muito boa no início. Mas nas voltas 7, 8 e 9 senti que não conseguiria travar tão tarde como antes. A roda dianteira escorregou duas ou três vezes numa volta. Foi aí que entendi: ‘Tenho que ser esperto a partir daqui, porque se continuar a compensar cada perda de tempo nas travagens, esta história não vai acabar bem…”

No campeonato Binder ampliou a vantagem sobre Johann Zarco, quinto no Mundial, para 35 pontos graças aos dois segundos lugares no GP da Áustria. Mas o exemplar e consistente sul-africano não vence uma corrida de MotoGP desde Spielberg 2021.

Ricardo Ferreira

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