MotoGP: Até quando os motores de combustão?
É sabido que a Dorna é detentora dos direitos comerciais do MotoGP até 2041, mas é questionável pensar que os motores de combustão durarão até aí, apesar de não se falar muito sobre isso. A Speedweek explorou o assunto.
Com o mundo a falar sobre proteção do clima, energias alternativas e sustentáveis e mobilidade elétrica, pouco se fala sobre estes tópicos no motociclismo. Mas é difícil imaginar que o desporto sobreviva sempre nestes moldes. Por isso, o Speedweek olhou para a realidade do MotoE.
Nessa classe, os pilotos sabem que, a partir de 2023, vão correr com motos elétricas da Ducati. Michele Pirro já esteve a testar um protótipo em Misano. Paolo Ciabatti, diretor da Ducati, deu a sua opinião sobre o que pode vir a ser o MotoGP.
“Há discussões sobre os regulamentos técnicos. Tem-se falado sobre a utilização de eco combustíveis durante algum tempo. Talvez um dia os motores híbridos venham primeiro, como na Fórmula 1. Mas uma coisa é clara: gostemos ou não, o mundo está a mudar-se numa certa direção. Não podemos ignorar isto, caso contrário, a opinião pública vai levantar a sua voz crítica. Temos de estudar com muito cuidado para onde é que o MotoGP deve ir”, referiu.
Talvez uma opção poderia ser retornar as 500 cc, agora com motores comprimidos e híbridos?