MotoGP, Alex Rins: “O novo motor funciona muito bem”

Alex Rins, chegou ao testes de Jerez ansioso por experimentar as atualizações trazidas pela Suzuki para a GSX-RR de 2022. O espanhol destacou o potencial do novo motor, mas a componente eletrónica e a aerodinâmica ainda precisam melhorar.

A Suzuki passou por um ano relativamente difícil em 2021. Depois de conseguir os títulos de pilotos e equipas em 2020, o fabricante com sede em Hamamatsu não conseguiu vencer uma corrida em toda a temporada pela primeira vez desde 2018, pois não conseguiu ao longo do ano diminuir a distância em relação a rivais como a Yamaha e Ducati.

Um frustrado Mir, pelo menos conseguiu salvar o terceiro lugar na classificação de pilotos em virtude de uma campanha ultra-consistente. Tanto Joan Mir como Alex Rins chegaram ao testes de Jerez ansiosos por experimentar os novos desenvolvimentos na moto. A Suzuki foi capaz de fazer melhorias no seu motor de quatro cilindros em linha pela primeira vez em quase dois anos, após o fim do congelamento do motor forçado pela Covid-19, melhorias que deixaram Mir e Rins confiantes.

Alex Rins terminou a temporada de 2021 num humilde 13º lugar, tendo marcado apenas um único pódio em Silverstone, queixando-se de ter que pilotar a GSX-RR “no limite” para lutar com os favoritos. O espanhol concorda com o seu companheiro de equipa que o motor atualizado da Suzuki traz uma nova esperança, embora admita que alguns ganhos esperados com o pacote aerodinâmico não aconteceram.

“Foram dois dias positivos em Jerez, o primeiro dia foi muito bom e embora o último dia tenha sido um pouco pior com o vento, conseguimos tirar algumas boas conclusões. O novo motor de 2022 funciona muito bem e a entrega de potência é muito boa, apenas a parte eletrónica precisa de ser ajustada”, disse.

“A nova carenagem funciona bem, mas precisamos um pouco mais de efeito (aerodinâmico), então agora a fábrica têm um bom feedback para trabalhar nisso e agora vamos nos esforçar para ter uma carenagem um pouco melhor para o teste na Malásia. Ouvi dizer que o Joan (Mir) tinha mais problemas com o lado eletrónico, mas para mim o novo motor está muito bom”, concluiu.

Ricardo Ferreira

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