MotoGP, Álex Rins (1.º): “A chave foi nunca parar de acreditar”
Álex Rins partiu do décimo lugar da grelha para obter uma grande vitória em Phillip Island, na antepenúltima corrida da Suzuki no MotoGP. O espanhol explica a sua estratégia que o levou à vitória e falou da importância de obter este resultado para a equipa.
“Estou muito feliz por ter ganho aqui em Moto3, Moto2 e MotoGP. Merecemos esta vitória. Não foi muito fácil durante a corrida, o ritmo não era muito alto, mas estava a sentir-me bem a gerir o pneu traseiro, com boa tração. Fui ultrapassando pilotos até chegar ao top-4 e top-3. Percebi que eles estavam a conduzir lentamente, passei para a frente para ver se conseguia aumentar a distância, mas o Pecco ultrapassou-me na reta. Decidi ficar atrás dele para poupar um pouco o pneu traseiro. Antes da última volta, sabia que se a começasse perto dele, tinha opções para o ultrapassar à saída da primeira curva. Estou muito feliz porque a equipa merece, têm estado a trabalhar muito, e é a última da Suzuki aqui, estou feliz que tenha o meu nome”, disse.
“Antes da corrida, planeámos em que curva íamos gerir mais os pneus, e aqui tens de ter muito cuidado do lado direito. Estava a exigir um pouco mais do que os outros na traseira, e isso foi chave, porque me deu muitas posições. Consegui travar bem a moto na curva 2, tirando as voltas com o Marc, mas ele conduz assim e eu estava à espera. Ele colocou a mota no interior, eu preparei por fora e ultrapassei antes de chegar à curva 3. Mas foi uma corrida divertida, parecia Moto3. O respeito foi alto, temos de fazer mais corridas assim”, referiu.
“Depois de sabermos que a Suzuki ia sair do campeonato, não tivemos resultados muito bons. Não sei se foi falta de sorte, também tivemos muitas quedas, parti a mão em Montmeló. A chave foi nunca parar de acreditar. Tivemos um ritmo incrível em algumas corridas, mas começava muito atrás na grelha. A possibilidade de fazer Q1 e Q2 deu-me confiança extra e estou feliz”, concluiu.