MotoGP, Alemanha, Miguel Oliveira: “Posso ter um bom ritmo de corrida amanhã”
De regresso ao circuito alemão onde foi segundo em 2021, Miguel Oliveira voltou hoje a mostrar o seu conforto e rapidez nas qualificações no Sachsenring. Miguel concluiu o dia como melhor piloto da KTM, conseguindo na tabela de tempos combinados o 14º tempo, largando dessa posição na quinta linha da grelha de partida para o Grande Prémio da Alemanha em MotoGP.
Logo na sexta-feira, o nosso #88 foi o único piloto da KTM a usar o pacote aerodinâmico com as duas asas laterais uma em cima da outra, ou seja, incluindo os sidepods. “Usámos esta nova versão porque representa a homologação 2022. Em Mugello deixamos de fora os sidepods, mas os engenheiros acham que a versão com os sidepods é melhor para o tipo de curva e a baixa velocidade aqui na Alemanha”, explicou o almadense no primeiro dia.
Este sábado, Miguel Oliveira enfrentou com natural e justificada ambição a primeira qualificação. Um poucos antes, terminara a quarta sessão de treinos livres entre os seis melhores, não passando ao Q2 por apenas 3 décimas de segundo.
“Globalmente fizemos boas sessões. Senti que consegui sempre um ritmo positivo em todas as sessões e esta manhã os ‘time attack’ também foram bons. Perdi a oportunidade para ir a Q2 ao conseguir uma boa primeira saída, mas na segunda entrada em pista encontrei muitos pilotos quando estava em volta rápida.” Apesar do precalço, Miguel confia numa boa corrida no curto circuito de Sachsenring, onde nos seus tempos da Moto2 teve uma batalha memorável com Franco Morbidelli.
“Penso que posso ter um bom ritmo de corrida amanhã, e espero alcançar aqui mais pontos do que aqueles que consegui nas últimas corridas. Melhorámos os tempos face ao ano passado, o ritmo não é muito mau e as condições são um pouco mais exigentes. Demos um passo em frente”.
Concluiu Miguel Oliveira sobre o dia de hoje numa pista exigente mas onde sempre teve boas performaces. Há um ano atrás foi o único a conseguir ir no encalce do Rei do Ring, Marc Marquez, e nada lhe falta em termos de pilotagem para nos voltar dar uma alegria amanhã – se exceptuarmos a sua moto e as ‘partidas’ que lhe tem pregado ao longo da presente temporada. Até porque, mãos e capacidade para a gerir em pista não faltam ao ‘nosso’ Falcão, que aos 27 anos de idade tem com toda a certeza ainda muito para dar à principal categoria do motociclismo.