MotoGP, Aleix Espargaró (Aprilia): “Estamos prontos para lutar com as mesmas armas”

A Aprilia alcançou as melhores equipas de MotoGP. Aleix Espargaró deu os primeiros sucessos aos italianos, pelo que os engenheiros da Aprilia têm de mudar a sua forma de trabalhar porque os privilégios acabaram.

O Campeonato do Mundo de MotoGP será realizado em situação de igualdade para todos os fabricantes, o que até agora não acontecia devido às concessões. A Aprilia foi a última das seis fábricas com concessões da Dorna: sem limitação de testes, mais motores, desenvolvimento gratuito. Mas isso acabou, não haverá mais no MotoGP. Com o pódio de Espargaró na corrida de Jerez, o construtor de Noale arrecadou os seis pontos de concessão necessários. “Depois de seis corridas, estamos a sete pontos do líder do campeonato. Isso significa que a nossa moto está a funcionar muito bem”, disse o espanhol. “Portanto, também se justifica abrir mão das concessões e lutar uns contra os outros com as mesmas armas. Acredito nos engenheiros do nosso projeto. Claro que é uma situação diferente para a fábrica em Noale, mas não vai mudar muito. Para mim, haverá mais tempo para estar em casa e pilotar a minha moto quando não tivermos tantos testes restantes. O mais difícil foi chegar ao nível em que estamos agora”, diz Aleix Espagaró.

Nos testes de segunda-feira em Jerez, a equipa trabalhou com uma nova embraiagem que deve permitir melhores partidas. Uma má largada deixou Aleix para trás no GP da Espanha e teve dificuldade para ultrapassar. “Estava atrás do Marc e do Jack e tive muita ‘conversa’, especialmente nas curvas da esquerda. Tive problemas com o pneu dianteiro, mas eu queria muito lutar pelo pódio, então não conseguia manter a distância para deixar o pneu arrefecer o suficiente”,esclareceu o piloto de 32 anos. “Foi muito difícil lidar com essa situação. Quando passei por ambos, consegui ir muito mais rápido, não tive mais problemas de pneus e nem ‘vibrações’, tive também muito mais aderência na roda traseira”, concluiu o piloto da Aprilia.

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