MotoGP, Alberto Puig: “Claramente não encontrámos o caminho”

Alberto Puig não esconde que a situação na Honda atualmente não é de todo a que desejavam. O team manager, que viu os dois pilotos de fábrica falharem o GP dos Países Baixos por lesão, garantiu, contudo, que o trabalho continua para resolverem os problemas.

“Fisicamente, ele está claramente com dores. Todas as quedas na Alemanha afetaram-no, ele chegou aqui com vontade de correr, mas foi piorando ao longo do fim de semana. Ele estava muito dorido hoje de manhã, fomos ver o médico e ele foi declarado inapto, tem um problema numa costela. Do ponto de vista mental, não está feliz de todo. Ele teve muitos problemas em todas estas corridas, a moto não o ajuda muito, mas ele ainda está a tentar, por isso é que cai. Quando um piloto como o Marc passa por este tipo de situações, não está feliz, porque não consegue ter resultados. Esta é a situação e ele expressa claramente os seus sentimentos. Não é bom de todo, é claramente mau. Queríamos ter ambos os pilotos, e, nesta altura, não temos nenhum piloto de fábrica a conduzir. Do ponto de vista da Honda, não é claramente bom e é muito mau, claramente não encontrámos o caminho. Mas estamos a tentar, é verdade que precisamos de acelerar a situação, porque precisamos de recuperar muito terreno e temos de dar aos pilotos uma moto com mais performance. É o que estamos a tentar fazer e estamos a puxar para que tragam desenvolvimentos o mais cedo possível”, disse.

“Eu não estou no Japão, estou na Europa e vejo tudo o que se passa aqui. E sei que o staff japonês que está na Europa consegue ver o problema. O que eles veem no Japão não posso dizer, não sei o que estão a pensar. Mas o staff que temos aqui informa a fábrica da situação e é isso que têm de fazer. Mas, quando vês os resultados, não interessa onde estás, os resultados não são bons para uma empresa como a Honda e toda a gente percebe isso. O passo seguinte é não parar de tentar. Não posso dar detalhes, mas não estamos a relaxar, estamos a tentar voltar à nossa posição normal e é isso que podemos fazer. Continuar a trabalhar para dar a melhor moto aos nossos pilotos”, referiu.

Bernardo Figueiredo

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