MotoGP, 2022: MotoGP, 2022: Fábricas do Velho Continente em ascenção
Em resutado da queda de Fabio Quartararo nenhuma moto japonesa terminou no top 7 em Assen. Isso não acontecia no histórico circuito neerlandês desde 1969! E em 2023 haverá – em princípio – apenas seis motos japonesas para um total de 16 de origem europeia. O domínio das marcas do Velho Continente é cada vez mais uma evidência.
Após a desistência da Suzuki e a mudança da equipa WithU da Yamaha para a Aprilia, no próximo ano haverá um total de 16 motos europeias na grelha do MotoGP, e apenas seis japonesas – quatro motos da Honda e duas Yamaha.
Pela primeira vez também na era do MotoGP, a Yamaha não terá uma equipa cliente em 2023. Isso aconteceu pela primeira vez em 1977, quando Steve Baker correu pela Yamaha Canada, Cecotto pela Venemotos, e Giacomo Agostini pela sua própria equipe Marlboro Yamaha que continuou a dirigir como chefe de equipa depois de se aposentar como piloto.
Por outro lado, após o abandono depois de duas quedas de Fabio Quartararo, nenhuma moto japonesa terminou nos 7 primeiros. Isto não acontecia na prova de Assen desde o ano de 1969, quando o Campeonato do Mundo de 500cc era dominado por marcas como a MV Agusta, Aermacchi, Matchless, Linto, Seel, Paton, Bultaco, Norton, Triumph e CZ. O francês campeão do mundo pontuou 29 vezes nas últimas 30 corridas… Só em Portimão 2021 ficou sem pontos devido a queda!
O Grande Prémio dos Países Baixos, acabou por ser um dia negro para a Yamaha: a marca do campeão do mundo e líder do campeonato voltou para casa sem pontos, até porque Andrea Dovizioso terminou no 16º lugar, a uma posição de entrar nos lugares pontuáveis. Uma semana antes a arquirrival Honda também deixou o Sachsenring sem somar um só ponto! Ou seja, os fabricantes europeus estão gradualmente a recuperar o domínio no Campeonato do Mundo, algo que poderá aumentar ainda caso se verifique o regresso da BMW, caso a direção da marca alemã – dos automóveis – dê a sua concordância.