MotoGP, 2022: Martin e Bastianini apontados ao lugar de Miller em 2023
A equipa de fábrica da Ducati conquistou a sua primeira vitória da temporada em Jerez no passado fim-de-semana. Pecco Bagnaia comemorou pela primeira vez um triunfo este ano, e volta a estar em luta pelo título, após um início de temporada difícil. Em pior posição está o seu companheiro de equipa, Jack Miller, que tem dois candidatos ao seu lugar em 2023: Jorge Martin e Enea Bastianini.
Francesco Bagnaia tem contrato de trabalho válido com a Ducati na classe de MotoGP até 2024. Pecco é quinto no Mundial, está 33 pontos atrás do líder Fabio Quartararo e tem o futuro assegurado. Já mesmo não pode dizer Jack Miller, com os dois pilotos “Independentes” da Ducati, Jorge Martin e Enea Bastianini, na disputa pelo cobiçado lugar do australiano na equipa de fábrica Ducati Lenovo.
Face ao que aconteceu nas últimas seis corridas, podemos começar por questionar se Miller conseguirá de facto manter o seu fato vermelho em 2023? O australiano de 27 anos teve corridas fortes ultimamente, terminando em terceiro no GP dos EUA em Austin, tendo também lutado pelo pódio em Portimão e Jerez. Na corrida em Portugal, o australiano caiu num duelo com o piloto da Suzuki Joan Mir, em Jerez terminou em quarto.
Melhor rookie em 2021, Jorge Martin já teve quatro quedas nas corridas deste ano e as suas prestações em Portimão e Jerez não foram tão notáveis como antes. “É um momento difícil e não posso falar muito sobre isso. Infelizmente, é assim que acontece nas corridas”, disse Martin quando questionado pela ‘Crash.net’.
O segundo candidado à segunda moto da Ducati é Enea Bastianini. O jovem piloto italiano de 24 anos da Gresini, foi até agora o único piloto a vencer duas corridas em 2022 – numa Ducati GP21. O jovem de 24 anos é terceiro no campeonato do mundo. De qualquer forma, o diretor desportivo da Ducati gostaria que Bastianini e Martin continuassem a competir numa Ducati: “A Ducati continuará a contar com Enea e o Jorge no futuro. Há apenas um lugar na equipa de fábrica, mas queremos manter os dois pilotos na Ducati.”
As próximas três corridas de MotoGP em Le Mans, Mugello e Barcelona podem ser determinantes para esta questão de quem será o piloto da segunda moto da Ducati em 2023. Mas, para Jorge Martin em particular, a taxa de erro percisa de ser minimizada.