MotoGP, 2022: Consequências de uma saída antecipada da Suzuki
Intensificam-se os rumores de que a Suzuki irá abandonar as corridas de MotoGP no final da temporada de 2022. Caso isto se confirme, qual será o paradeiro de Joan Mir e Alex Rins? E como vai reagir a Dorna face à quebra contratual por parte do construtor no MotoGP?
Está a fazer parangonas nos meios de comunicação, a eventual saída da Suzuki das corridas de MotoGP no final da atual ai temporada de 2022. A Suzuki ainda não comentou oficialmente sobre isto, mas os rumores depressa tomaram o paddock de Jerez nos testes de segunda-feira. Sobre o futuro dos pilotos, houve até quem falasse numa eventual saída de Joan Mir para a equipa de fábrica da Honda (a partir de 2023), sendo incerto o futuro do seu companheiro de equipa Àlex Rins.
Nada se sabe sobre as razões da eventual saída da Suzuki da categoria rainha depois de já o ter feito em 2012. Nessa altura, a Suzuki retirou-se para desenvolver uma nova base técnica e regressou em 2015. No entanto, hoje a situação é diferente, a Suzuki está bastante competitiva, tendo vencido o Campeonato do Mundo de Pilotos em 2020, contratado um novo chefe de equipa para esta época e expandido os contratos com a organizadora do MotoGP, a Dorna, até 2026. O novo técnico deveria estender os contratos com Mir e Rins, mas se isto se confirmar, o mais certo é que seja ele a ‘fechar as portas’ da equipa no MotoGP. E face a tudo isto, provavelmente a Dorna vai exigir alguma compensação à Suzuki pela quebra do contrato.
A Suzuki não é a primeira marca japonesa a deixar o MotoGP. A Kawasaki fez o mesmo em 2009, saída na altura motivada pela grave crise económica que abalava o mundo. Qual será então agora a justificação da Suzuki, depois de um título mundial em 2020 e numa altura em que os resultados começam paulatinamente a melhorar… A Covid19, a Guerra da Ucrânia?