MotoGP, 2021: Sito Pons acusado de evasão fiscal
O antigo campeão do mundo de motociclismo Alfonso ‘Sito’ Pons enfrenta uma acusação do Ministério Público por evasão fiscal, que pode acarretar uma pena de prisão de 24 anos. O ex-piloto é acusado pelo fisco espanhol de ter fugido ao erário público com 2,7 milhões de euros entre 2010 e 2014. Ao pedido de prisão, o ministério público adicionou uma multa de 12 milhões de euros.
Pons, originalmente arquiteto de profissão, foi acusado de evasão fiscal, de ocultação e declarações fraudulentas com respeito ao IRC e ao Imposto sobre o Património, utilizando uma rede de empresas de fachada baseadas em paraísos fiscais, que foram responsáveis por esconder o dinheiro que recebeu para participar no Mundial de MotoGP com a equipa que dirige.
Paraísos fiscais ou países com baixos impostos onde o ex-piloto escondeu o seu dinheiro incluem a Ilha de Man, as Ilhas Virgin Jersey, Chipre, a Holanda ou Malta.
O Ministério Público sustenta que Sito Pons simulou viver fora de Espanha durante esses anos, mais concretamente no Mónaco, entre 2010 e 2012, e no Reino Unido, de 2012 a 2014. No Principado tinha alugado uma casa até que, a partir de 2012, simulou a mudança da sua residência para Londres.
No entanto, de acordo com a versão do ministério público, nem no Mónaco nem no apartamento de Londres ocorreram, durante o tempo em que Pons os tinha alugados, consumos de água ou gás, o que mostra que ninguém os teria habitado durante esse tempo.
Além disso, a acusação sustenta que a sede da equipa liderada por Pons está localizada no bairro de Castellbisbal, em Barcelona, onde se encontram as oficinas e onde trabalham todos os funcionários que fazem parte da equipa.
Por seu lado, os advogados do piloto alegam que o Ministério Público está errado ao negar que Pons tenha vivido no Mónaco ou em Londres, uma vez que o seu réu tem certidões que provam que residiu em ambas as cidades.
Acrescenta que as autoridades britânicas defenderam veementemente a residência de Londres de Pons no procedimento contra Espanha destinado a evitar dupla tributação dos contribuintes.
Além disso, consideram que o nome do seu cliente está a ser usado como um exemplo para assustar os contribuintes espanhóis.
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