O ano passado mostrou firmemente que em MotoGP nunca há certezas… Além dos candidatos óbvios, três pilotos pelo menos poderiam jogar uma cartada que nunca seria totalmente inesperada…
Miguel Oliveira é definitivamente um dos pilotos a seguir mas o título ainda parece um salto considerável

Antes de apresentarmos os grandes candidatos, vamos olhar para os pilotos deixados para trás pelas casas de apostas.
Jack Miller, autor de uma temporada decente mas pontuada com inconsistência a caminho de 7º, é sem dúvida um dos que poderia fazer barulho. Se isto passou um pouco despercebido, a Ducati ganhou o campeonato mundial de construtores no ano passado e sabe oferecer máquinas rápidas.
A questão é sobre Jack e a sua gestão da pressão. Agora que tem o lugar que tem olhado há tantos anos, resta saber se será capaz de responder quando for preciso. Ganhar corridas seria um grande feito, mesmo antes de falarmos de títulos.

Os fãs adorariam ver Maverick Viñales atuar ao mais alto nível. A sua “inconsistência constante” é o que o impede de apontar mais alto. Autor de uma temporada em tom de meia-temporada que o viu acabar em 6º, terá de estar mais regularmente no pódio para esperar jogar no top 3. Isto não significa que tenha que adormecer no seu caso. O seu talento é inegável.

Miguel Oliveira é definitivamente um dos pilotos a seguir. Confirmado vencedor no ano de 2020, o português liderou o Teste do Qatar quase duas horas e nunca deixou de impressionar. A KTM RC16, mais apta do que nunca, vai colocá-lo na perfeita posição para jogar o top 5. O título, por outro lado, ainda parece um salto considerável.
Pol Espargaró, Johann Zarco e Brad Binder também poderiam surpreender vindos do nada mas é improvável que montem um a campanha consistente.