MotoGP, 2021: Protocolo definido para o Teste de Sepang

Por a 3 Janeiro 2021 13:00

As precauções com o Covid para o teste de Sepang em Fevereiro incluem um teste de PCR à partida e outro à chegada a Kuala Lumpur

Todas as equipas são obrigadas a ficar no Hotel, e são depois levadas de autocarro para a pista a cerca de 5 km de distância.

Com toda a probabilidade, o primeiro teste de inverno de MotoGP terá lugar no Circuito Internacional de Sepang, em Fevereiro, como previsto, embora muitos países da Ásia já tenham sido atingidos pela terceira vaga da pandemia de Coronavírus.

O Japão, onde estão três equipas de fábrica de MotoGP baseadas, também está gravemente afetado, mas para já, o grupo da MotoGP partirá para a Malásia dentro de algumas semanas.

O teste de shake-down, no qual apenas são admitidos os pilotos de teste e pilotos da equipa de concessão Aprilia, está agendado para 14 e 16 de Fevereiro, e o teste IRTA com todos os pilotos regulares a seguir, de 19 a 21 de Fevereiro.

Cal Crutchlow fará então a sua estreia na Yamaha como pilotos de teste, e na Aprilia Racing, serão Bradley Smith e Lorenzo Savadori a competir pelo segundo lugar da equipa de fábrica ao lado de Aleix Espargaró.

Mas quando os ases da MotoGP se encontrarem fora da Europa pela primeira vez desde o Qatar, em Fevereiro de 2020, serão aplicadas regras de saúde mais rigorosas do que na temporada de GP de 2020.

O “protocolo de porta fechada” do ano anterior será mais uma vez reforçado e faz lembrar os regulamentos da Fórmula 1 no Médio Oriente e do Rali Dakar na Arábia Saudita.

Cada membro da equipa deve apresentar um teste de PCR negativo antes da partida. Depois, imediatamente após a chegada ao Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, é feito outro teste.

Até que um resultado negativo esteja disponível, todos os membros da equipa e pilotos devem ser colocados em quarentena num hotel diretamente no aeroporto.

Depois disso, as equipas devem permanecer numa “bolha”. Todas as equipas são obrigadas a ficar no Hotel, e são depois levadas de autocarro para a pista de corrida a cerca de 5 km de distância.

Ninguém pode sair desta “bolha”. Todos os membros da equipa só estão autorizados a fazer o percurso mais curto do hotel para o paddock, visitas a restaurantes, viagens de compras e assim por diante são estritamente proibidas.

No Rali Dakar, mecânicos e membros da equipa não estão sequer autorizados a ficar num hotel; a maioria dos pasrticipantes no Dakar tem de dormir em tendas. Autocaravanas pessoais só estão disponíveis para pilotos de fábricas e quem dormir num hotel, não pode aproximar-se das equipas e da bolha.

“É mais fácil no MotoGP do que no Dakar ou numa corrida de ciclismo, porque no nosso desporto não passamos de A para B, mas ficamos no paddock ou na pista de corridas”, diz um team manager. 

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Paulo Araújo
Jornalista especialista de velocidade, MotoGP e SBK com mais de 36 anos de atividade, incluindo Imprensa, Radio e TV e trabalhos publicados no Reino Unido, Irlanda, Grécia, Canadá e Brasil além de Portugal
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