MotoGP, 2021, Portimão – Quartararo (2º): “Sabe mesmo bem estar nesta pista”

Por a 17 Abril 2021 09:36

Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha) desfrutou ontem dos seus dois primeiros treinos livres (TL1 e TL2) no Autódromo Internacional Algarve. Apesar das condições húmidas e ventosas durante toda a sexta-feira, o vencedor da última corrida continua numa boa onda, ocupando provisoriamente o segundo lugar na tabela de tempos de MotoGP.

Fotos: Paulo Maria / Autoclube ACP

O piloto de Nice não correu riscos desnecessários no início da sessão mista de 45 minutos da manhã. Esperou pacientemente que as condições da pista melhorassem antes de dar uma volta com a sua YZR-M1. O seu principal objectivo era obter uma boa sensação com a sua moto neste circuito, o que ele achou desafiante no ano passado. O seu tempo mais rápido de 1’42.528s, valeu-lhe o sétimo lugar, a 0,401s do primeiro.

Na segunda sessão de livres (FP2) e já com piso seco, mas com nuvens escuras à espreita, o piloto de fábrica da Yamaha colocou a sua moto em P1 com um 1’40.990s, baixando esse tempo em 0.038s algumas voltas mais tarde. Infelizmente, a sua melhor volta em 1’39.904s acabou por ser cancelada devido à queda de Aleix Esparagaró. Apesar disso, Quartararo com o tempo de 1’40.206s na última garantiu-lhe o segundo melhor tempo, a 0.340s do melhor tempo na posse de Bagnaia.

Foto Paulo Maria / Autoclube ACP

“Estou tão contente com a forma como tudo correu aqui. O ano passado foi um desastre para mim. Mentalmente, é tão importante ser forte e tentar reiniciar a partir do que aconteceu no ano passado. E, na verdade, o nosso ritmo foi realmente forte hoje. Sinto-me bem e mal posso esperar por amanhã”, começa por dizer o piloto francês. “O meu objetivo é apanhar um pouco mais de ritmo, mas honestamente sabe mesmo bem estar nesta pista e divertir-me”

“A moto também está a funcionar muito bem aqui, por isso estou feliz. Não temos nenhuma área específica em que precisemos de trabalhar agora. Mas seria bom ter um pouco mais de aderência na pista durante os próximos dias. Há muito deslizamento aqui, por isso os tempos de volta são quase um segundo mais lentos em comparação com o ano passado”.

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Ricardo Ferreira
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