MotoGP, 2021, Portimão – M. Oliveira: “Temos ritmo para disputar posições cimeiras”

Por a 17 Abril 2021 18:06

Em 2020 Miguel Oliveira foi o piloto mais em destaque no primeiro evento de MotoGP no Autódromo Internacional do Algarve na sua KTM RC16. Este ano parte do 10º lugar na grelha, mas as suas expetetivas são altas, apesar das mazelas deixadas pela sua queda no final da qualificação.

Fotos: Paulo Maria / Autoclube ACP

O dia 22 de novembro de 2020 foi uma celebração de alegria para Portugal: Miguel Oliveira venceu a primeira corrida de MotoGP em Portimão pela KTM Tech3 com uma vitória no início, já tendo conquistado a pole position. E como a cereja no topo do bolo também fez a volta mais rápida da corrida. Este ano as expetativas para a corrida de domingo são diferentes: Oliveira, o melhor piloto da KTM, só chegou ao 10º lugar na qualificação  e não evitou uma queda pouco antes do final da sessão. 

Foto de Paulo Maria / Autoclube ACP

“Foi uma qualificação com bastante potencial, na verdade senti-me melhor com o segundo pneu e já estava a melhorar o meu tempo volta quando cai na Curva 8. Nada de erro de condução, mas apenas puxei demasiado pela parte dianteira da moto, perdi a frente numa curva muito rápida. Não fiquei a 100% da queda, com alguns hematomas, mas tudo está de forma controlável, por isso o importante é recuperar bem e amanhã fazer um bom arranque e fazer uma grande corrida, porque temos ritmo para disputar posições cimeiras”.

Além disso, a monopolista Michelin não tem mais o pneu dianteiro do ano passado com o qual Oliveira era tão forte. Todos os pilotos  do quarteto KTM reclamam dessa circunstância.

Miguel Oliveira na Q2 – Foto Paulo Maria / Autoclube ACP

“Até então, eu tinha melhorado nos dois primeiros setores. Mas agora é a quarta fila da grelha, e temos que aceitar isso. Tenho hematomas nos braços, mãos e perna esquerda, não podemos fazer muito mais do que esfriar com gelo. Na corrida quero ganhar o máximo de posições possível no início.”

Miguel Oliveira na Q2 – Foto Paulo Maria / Autoclube ACP

Desde este ano, estão a ser utilizados sensores, que mostram cada pequeno excesso dos limites da pista. Como os vês?

“O sistema funciona com muita precisão, mas eu acredito que uma pessoa deve ter a última palavra sobre punições. O mesmo se aplica às bandeiras amarelas. Duvido que até um piloto possa ver as bandeiras amarelas no lado direito da passagem descendente, onde todos olham para a esquerda. Exceder os limites da pista ou conduzir sob uma bandeira amarela nunca será uma decisão fácil”

GRELHA DE PARTIDA

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Ricardo Ferreira
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