Depois de ser sexto no primeiro treino livre, Pecco Bagnaia estabeleceu o melhor tempo no TL2 de MotoGP de sexta-feira em Portimão. O piloto da Ducati não só impressionou com uma volta rápida, como também a velocidade para a corrida é forte.

Fotos: Paulo Maria / Autoclube ACP

Após o pódio no início da temporada da MotoGP no Qatar, na semana seguinte foi 6º na mesma pista. Em Portimão começou o fim de semana forte na sexta-feira, terminando o segundo treino com uma vantagem de 0,340 segundos sobre Fabio Quartararo como líder da tabela de tempos. 

“Foi um dia muito positivo para mim, porque no ano passado tive muitos problemas com a roda dianteira nesta pista e realmente tive que lutar”, sorriu o italiano à noite. “No TL1 senti-me muito forte, foi um bom treino e a moto funcionou sem problemas. Demos um grande passo com a roda dianteira, o que me ajuda muito na tração. A equipa está a fazer  um bom trabalho.”

Com o tempo de volta de 1:39.866 minutos, Bagnaia está um segundo acima do recorde de volta de Miguel Oliveira (KTM) do ano anterior. “Começamos a perseguição do tempo à tarde e tudo foi muito promissor, estou feliz com isso. Temos que continuar nessa direção, o meu ritmo para a corrida é muito forte, estamos prontos para sábado”, disse o piloto da Ducati. 

“No TL2 comecei com um pneu dianteiro médio usado e no início da sessão tive alguns problemas, não fui tão rápido. Mas depois de algumas voltas foi melhorando. No meu segundo ‘set’ o pneu já tinha mais de 20 voltas e ainda foi capaz de fazer 1’41.0.”, disse o italiano, que faz parte da Academia de Pilotos de Valentino Rossi. 

“Tenho agora uma sensação muito melhor na frente da moto e tenho também mais confiança na moto”. 

No ano passado Bagnaia começou a corrida em Portugal a partir do 15º lugar e na corrida ele teve que desistir na volta 1. “O nosso chassis está inalterado em relação ao ano passado, trabalhamos muito com a moto, mas as configurações são as mesmas do ano passado”, explicou o piloto de 24 anos, acrescentando: “Estamos apenas a tentar adaptar tudo ao meu estilo de pilotagem. É apenas a terceira corrida, mas a minha sensação com a moto está muito melhor do que no ano passado.”

Ricardo Ferreira

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