Viñales está em alta psicológica e essa vantagem é talvez o que tem faltado ao Espanhol até aqui e possa fazer a diferença em Portugal

Quando entramos no top três com um Maverick Viñales em terceiro da geral, estamos a falar de um dos vencedores de 2021, que jogou uma primeira corrida do ano magnificamente calculada vindo de trás para vencer num jogo de atrição que lhe deu, e à Yamaha, a vitória inaugural da época.
Mesmo assim, depois dos treinos, nada faria prever o regresso à forma de 2017 e a vitória de Viñales, que arrancou da primeira fila da grelha mas andou para trás e teve que recuperar gradualmente, até vencer eventualmente por um segundo sobre Johann Zarco.
Na segunda corrida, muito mais motivado, mostrou-se logo nos primeiros treinos e mais uma vez sairia da primeira fila, desta ladeado pelas Ducati de Martini e Zarco, quando seria a vez de Quartararo surpreender com a vitória.
Viñales fez uma corrida controlada mais uma vez, a caminho de quinto e o somatório de 36 pontos, empatado em segundo com Fábio Quartararo, deixa-o com uma rara alta de confiança ao chegar a Portugal onde já liderou também o primeiro treino livre e tem que ser um dos candidatos à vitória.
Veredito: Se a confiança continuar, um pódio é quase garantido e a vitória mais que possível