MotoGP, 2021: Oliveira regressa às cores da casa
Miguel Oliveira fez carreira nas cores da KTM Red Bull e amadureceu como piloto de MotoGP na Tech3, mas regressa agora ao laranja original
A Tech3 é mais do que apenas uma equipa satélite para o fabricante austríaco, e por uma boa razão: é com esta equipa e com o piloto português que a marca de Mattighofen tem mais vitórias, duas das três conseguidas em 2020.
Em 2021, Oliveira regressa às suas cores originais e vai estar sob alguma pressão porque a KTM tem grandes ambições esta temporada…
Hervé Poncharal, dono da equipa Tech3, disse à equipa oficial da KTM que Miguel Oliveira está agora pronto para assumir as suas responsabilidades como piloto oficial.
É precisamente isso que ele será em 2021, num RC16 que Stefan Pierer, diretor geral da marca Austríaca, quer instalar no topo da hierarquia de MotoGP. O executivo já confessou que em 2021, quer ver as suas tropas jogarem para o título.
Uma ambição que precisa de um líder, e parece ser o piloto português o incumbente lógico para esta nobre tarefa.
A sua campanha de 2020 foi sólida, com muitos Top 10 e duas vitórias. Uma na terra da KTM, na Áustria, na pista da Red Bull Ring que tem o nome do sponsor titular e lhe pertence, e a outra em Portugal, depois de um desempenho cheio de autoridade. Foi um caso de fazer tudo bem, no lugar certo à hora certa.
Por isso, é necessário assinalar a ocasião, e depois da Yamaha Petronas já ter dado o mote com Rossi e Quartararo, é agora a KTM com Oliveira que mostra qual será a cor da grelha de MotoGP de 2021, com Miguel a tirar as medidas à moto de 2021.
Os austríacos colocam a sua ambição em grande, e o português assume-se como um candidato, mas não podemos perder de vista o seu colega de equipa Brad Binder, que abriu o rol de vitórias do fabricante em Brno.
Colegas de equipa que se conhecem muito bem, desde que ambos vêm da fábrica de talentos da KTM Ajo, criados e nutriodos em Grande Prémio para uma ocasião exatamente como esta…
Miguel, o Capitão da esquadra KTM!
Já o foi na época da AJO, certamente é um título que lhe cai de todo bem, natural, uma vez que foi (e o é) requerido em pista!