MotoGP, 2021, Misano 2: Quem será realmente o sucessor de Rossi?
Três lendas do motociclismo, Giacomo Agostini, Max Biaggi e Marco Lucchinelli, vaticinam que após a saída de Valentino Rossi dos Grandes Prémios, o futuro da ‘armada italiana’ fica em boa mãos.
Após um fim-de-semana agitado em Misano, em que o francês Fabio Quartararo se consagrou campeão do mundo na classe rainha, no próximo Grande Prémio vamos ter a oportunidade de ver pela última vez Valentino Rossi em ação como piloto de MotoGP em Portugal, mais concretamente em Portimão. Com 7 títulos mundiais na categoria rainha desde 2001 – o último ano das 500cc – o talentoso piloto italiano venceu por cinco vezes no Circuito do Estoril (2001, 2002 e 2003 com a Honda; 2004 e 2007 com a Yamaha) e teve como melhor em Portimão um 12º lugar em 2020.
A saída de Rossi do MotoGP em 2022, assinala indubitavelmente o fim de uma era em que o piloto de Urbino foi sempre o cabeça de cartaz da fileira de pilotos italianos. A questão que se coloca, é saber se haverá realmente um sucessor para o nove vezes campeão mundial? Certamente e de acordo com os últimos resultados, Francesco ‘Pecco’ Bagnaia, está na primeira linha de sucessão, mas será capaz de o fazer realmente?
“Bagnaia está a viver um momento mágico, a sua pilotagem está perto da perfeição, e nunca esperava que ele caísse no domingo, mas rodando no limite isso pode acontecer”, disse Giacomo Agostini em entrevista à La Gazzetta dello Sport.
“Depois de Aragão, o Pecco consegue perceber o que significa fazer uma corrida inteira com Marquez apenas um décimo atrás de si e não cometer um único erro? Ele é um piloto muito bom e gosto muito da personalidade dele, é uma pessoa séria, talvez um pouco fechado, não tão expansivo quanto Valentino. Nesse aspecto, acho que nós dois somos um pouco semelhantes. “
“Também estou contente por ver o regresso de Morbidelli. No ano passado com a Yamaha satélite estava muito forte, é claro que ainda não está no seu melhor, mas o seu talento não está em causa e as primeiras voltas de domingo mostraram-nos isso. Mesmo que, no momento, eu o veja um pouco atrás de Bagnaia. Quanto ao Bastianini, está a crescer da maneira certa, já domina o MotoGP com a Desmosedici desde há dois anos e aos poucos a Ducati vai ajudá-lo cada vez mais. Gostei muito dele nas duas corridas de Misano e no Texas, demonstra que está a crescer e vê-lo pilotar é um verdadeiro prazer. ”
Max Biaggi continua fortemente envolvido nos Grandes Prémios enquanto dirige a equipa de Moto3 Sterilgarda Max Racing Team, e sente que Bagnaia está actualmente em melhor posição para se tornar o próximo Campeão italiano. “Gosto de todos eles, mas se tivesse que falar de hoje diria Bagnaia, mas se olharmos para trás um ano depois, temos aquele ótimo segundo lugar de Morbidelli, que nem foi 100% apoiado pela Yamaha. Acho que , assim que estiver fisicamente apto, Morbidelli terá boas hipóteses. O que tem feito nos últimos anos tem-me impressionado, mesmo que enfrente um Bagnaia que agora é uma realidade e uma Ducati que anda muito rápido. ”
“Dos três, em teoria o mais desfavorecido é Bastianini, que não terá os meios técnicos dos outros dois. Mas o Enea a impressionar-me muito com a forma como está a andar: Misano está ajudando, com certeza, mas o 4º lugar no Texas não foi por acaso. Falo com ele às vezes, ele tem sem dúvida o talento e, de facto, exprimiu-o na Moto2, mas também agora que está no MotoGP mostra as qualidades certas. ”
Já Marco Lucchinelli, campeão de 500cc em 1981, acredita que ainda é muito cedo para dizer quem terá mais sucesso, mas acredita que a competição entre os compatriotas deve levar a uma rivalidade saudável nas pistas.
“Quase tenho que dizer que é uma pena que sejam tantos, porque ter três italianos uns contra os outros, também pode se tornar um problema. Algo como o que me aconteceu na minha época quando corri contra o Franco Uncini e o Virginio Ferrari . Mas ainda é cedo para dizer qual dos três será o melhor.
“No domingo gostei muito do Bagnaia. Ele caiu, é verdade, mas estava à frente do Marc Marquez e estava a ser o melhor. Também gostei do Morbidelli, que enquanto não sentiu dores estava na corrida. No início da época nem sabia que o Franco tinha problemas nos joelhos, mas mesmo com a moto mais velha, ele mostrou alguns coisas boas… Bastianini? Gostei muito do Enea, mesmo nas motos menores, ele é mesmo outro grande talento que temos aqui. Ele tem a Ducati mais antiga à sua disposição, mas está sempre lá com os melhores e tem provando ser muito consistente. Além disso nunca reclama e eu gosto de pessoas assim.”
Luca Marini, o meio-irmão do ‘Doctor’ é outro dos prováveis sucessores do piloto de Urbino nove vezes campeão mundial, no entanto, qualquer um deles precisam de um lugar numa equipa 100% oficial, algo até agora apenas possível para Pecco Bagnaia (Ducati Lenovo) e Franco Morbidelli (Monster Energy Yamaha).
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