MotoGP, 2021, Miguel Oliveira: “Temos que fazer alguma coisa”

Por a 14 Novembro 2021 23:30

O sol quente e os céus sem nuvens agraciaram a última corrida de MotoGP do ano. O Circuito Ricardo Tormo recebeu mais de 70.000 espectadores para o Grande Prémio da Comunidade Valenciana, a última oportunidade do ano para Oliveira voltar a mostrar as qualidades que todos sabemos que tem, mas que tardam em reaparecer.

Depois de evidenciar melhorias numa manhã de sexta-feira chuvosa, a partir de então os resultados cairam e Miguel Oliveira enfrentou várias  adversidades que o deixaram no 20º lugar da grelha para o GP de Valência. Os problemas incidiram em vários aspectos, não apenas na gasolina no depósito, mas sobretudo numa falta de sensibilidade com o pneu dianteiro, o que fez com que Oliveira terminasse no 14º lugar, e somar 2 magros pontos que não evitaram descer de décimo para o décimo quarto lugar final no campeonato em poucas semanas. Para as estatísticas e para o seu curriculo, fica a vitória em Montmeló, no GP da Catalunha e dois segundos lugares, em Mugello e Sachsenring – o que é manifestamente pouco para qualquer piloto de fábrica.

“O TL4 foi, na verdade, uma boa melhoria em termos de velocidade e ritmo. Tudo parecia muito bom para a qualificação. Mas quando colocamos os novos pneus e fomos para a pista com pouco combustível, rapidamente encontramos o limite em termos de tempos de volta”, disse o português visivelmente aborrecido com o tempo da qualificação.

“É frustrante, nada funcionava do jeito que eu queria. Temos poucas respostas, o que também é amargo para a equipa e temos que fazer alguma coisa, não se passa de bom para mau piloto de uma sessão para outra.”

Contúdo, apesar dos alertas de Miguel Oliveira, a moto continuou a não corresponder na corrida. “Partir do vigésimo lugar para a corrida trouxe muitas dificuldades”, reconheceu o piloto da Red Bull KTM Factory. “Conseguir pontos na última prova é sempre um fechar de campeonato positivo. Estou longe de estar contente com a prestação destes últimos meses, mas motivado para começar a trabalhar já para a semana com a moto de 2022 por forma a contruirmos uma base mais constante, mais consistente, que nos permita lutar por melhores posições.”

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Ricardo Ferreira
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