Conseguindo sair de França à frente do Campeonato por um ponto, Fabio Quartararo só podia estar satisfeito com um pódio, mesmo em terceiro
“Cheguei ao pit lane para trocar de moto e quase que entrei na boxe do Bastianini por engano!”
“Francamente, a primeira volta foi boa, com o dispositivo de arranque, na primeira curva foi uma confusão total, saí muito largo, não conseguiu virar e o Maverick passou-me, estava gente a ultrapassar-me, depois o Jack apanhou o Maverick tão rápido e tive uma grande batalha com o Jack no molhado..”
“Derrapava de frente e a traseira estava toda a sacudir, mas na altura da curva 9 era mesmo chuva a sério travava-se à frente derrapava toda eu disse OK da curva 9 ao Pit Lane estava a ser muito suave com o gás…”
“Cheguei ao pit lane para trocar de moto, estava a seguir os números no chão e quase que entrei na boxe do Bastianini por engano, depois seguiu até à certa mas parei em frente da mota errada e perdi mais tempo!”
“Depois tive aquela penalidade da volta longa, e nas condições mistas, todo o fim-de-semana mal consegui andar no Top 10, quase nem nos primeiros 15, mas no principio da corrida, a minha confiança estava perfeita!”
“O Rins caiu na primeira curva, eu tive um momento em que quase cai também na primeira curva tinha o Marc a minha frente e queria mantê-lo como uma referência porque ele era rápido, mas vi que ambos estávamos a escorregar muito e a sair muito largos e finalmente ele foi cuspido na última curva e eu estava na frente da corrida no molhado!”
“Nunca tinha acontecido, por isso estou muito contente com o meu primeiro pódio no molhado em MotoGP, em Moto3 e Moto 2 também nunca tive um, portanto é um bom resultado no Grande Prémio de França!”
“O Marc tem mais experiência do que eu no molhado, mas quando entrámos na box chovia de tal maneira que era como se estivesse a andar na moto pela primeira vez!”
“Virava os avanços para me equilibrar e estávamos lado a lado, foi diferente porque eu tinha estado a treinar esta troca de motos, mas depois cometi aquele erro de parar ao pé da mota, da minha equipa, que nunca tinha acontecido, limitei-me a correr para a moto, mas foi uma grande experiência!”
“Hoje aprendi muito, estava a puxar ao máximo da primeira volta até ao fim, a 10 voltas do fim o pneu derrapava imenso, o pneu da frente estava destruído e na travagem a moto saltava de um lado para o outro, tinha que travar a direito mas consegui manter o ritmo!”
“Na últimas cinco voltas o Pecco Bagnaia estava a aproximar-se muito rapidamente era para aí 2 segundos mais rápido que nós, mas felizmente não havia mais voltas!”
