Maverick Viñales parte para a segunda corrida de MotoGP da temporada no Qatar como líder do campeonato, mas sublinha que “temos de melhorar” para repetir o sucesso do passado fim-de-semana
“Temos o dever de melhorar” Maverick Viñales
Maverick Viñales segue para a segunda corrida de MotoGP no Circuito Internacional de Losail como o favorito após a sua dominante corrida que terminou numa vitória.
O piloto espanhol vai tentar deixar o Qatar com 50 pontos de uns possíveis 50 antes de Portimão, um circuito onde todos os pilotos da Yamaha, à exceção de Franco Morbidelli, lutaram com dificuldades na última temporada.
É por isso que Viñales está interessado em competir noutros circuitos antes de confirmar que a M1 de 2021 pode ser uma candidata ao título.
Falando antes do segundo Grande Prémio do Qatar, Viñales disse que não tem “nenhuma dúvida” do potencial da moto, mas sem exageros.
“Não há dúvida, com certeza estou cheio de confiança, mas temos de ficar calmos e não nos entusiasmar cedo demais, porque sabemos que precisamos de trabalhar”, acrescentou Viñales.
“Não posso fazer mais com o que temos. Com certeza tentaremos melhorar ou, pelo menos, melhorar este fim de semana.”
“Podemos ver que o dispositivo de arranque frontal fez uma enorme diferença porque a Ducati está a arrancar muito mais rápido do que no ano passado.”
“Mas estou plenamente confiante na mota que tenho, por isso temos de esperar para ver. Agora estamos concentrados no segundo GP do Qatar.”
Viñales e o seu companheiro de equipa Fabio Quartararo iniciaram a corrida do último fim de semana em segundo e terceiro, mas foram ultrapassados por três Ducati, incluindo Jorge Martin, que começou na quinta fila.
Com a Ducati a utilizar o seu dispositivo de arranque dianteiro e traseiro, Viñales classificou o arranque das vermelhas como “fantástico” e espera que a Yamaha traga o seu dispositivo de arranque frontal o mais rápido possível.
“Vamos tentar adotar essa melhoria. Acho que a Yamaha está a trabalhar arduamente para o ter logo que possível, mas estou chateado porque complica a corrida e é diferente.
“Quando se começa à frente, pode não se ter uma corrida mais fácil, mas pode-se controlar muito mais os pneus. Temos o dever de melhorar essa área.”
