MotoGP, 2021: Brad Binder quer que a KTM siga a liderança da Suzuki
Brad Binder prepara-se para uma temporada de 2021 que se aproxima a passos largos depois de uma interessante primeira experiência em MotoGP
O sul-africano terminou a campanha de 2020 como rookie do ano ao abrir a sua contagem vitoriosa no seu terceiro Grande Prémio a este nível da competição. Um feito que o trouxe para a história da KTM como aquele que deu à marca o primeiro sucesso na categoria principal de Grande Prémio, apenas quatro anos após o lançamento do projeto RC16.
Mas o irmão mais velho de Darryn das Moto3, quer mais e sugere um modelo para lá chegar.
A KTM ultrapassou a temporada de MotoGP de 2020 como um visitante regular ao pódio e competidor vitorioso. No total, três conquistas em 14 fins de semana de corrida foram para os austríacos, que alcançaram o Grande Prémio da República Checa, Estíria e Portugal, estes dois últimos , claro, com Miguel Oliveira.
As vitórias da KTM em Brno, Spielberg e Portimão aumentaram a sede de sucesso.
O piloto de fábrica Brad Binder foi o primeiro piloto da KTM a vencer uma corrida de MotoGP em agosto de 2020. A longo prazo, o sul-africano ambiciona o título mundial e ainda mais, já que agora tem um exemplo diante dos seus olhos, que provou ser o sucesso da Suzuki no campeonato.
Brad Binder, como Viñales da Yamaha, considera o exemplo da Suzuki uma referência:
“Mostrou que podes sempre alcançar o teu objetivo se trabalhares o suficiente”, disse Binder, referindo-se ao título mundial de Joan Mir na época passada. “Estou plenamente convencido de que podemos fazê-lo também.”
“Já fizemos bons progressos. Estou convencido de que é preciso fazer muito mais”, disse à Motosport Binder, otimista sobre o futuro da KTM no MotoGP.
Desde que, recorda, o trabalho feito pela Suzuki seja tido em mente:
“É impressionante ver o que conseguiram. Pode dizer-se que foi assim que definiram o nosso objetivo. Todos querem ganhar!”
Recorde-se que Maverick Viñales, piloto oficial da Yamaha, também citou a Suzuki como um exemplo para mobilizar os seus patrões a trabalhar no melhoramento da M1.
É óbvio que a firma de Hamamatsu se tornou uma referência…