MotoGP, 2021, Assen: Fabio Quartararo de fio a pavio, Oliveira 5º
Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha MotoGP) levou a melhor sobre o resto do pelotão do MotoGP, vencendo a corrida do GP da Holanda.
Nas primeiras voltas o homem da Yamaha esteve em luta com Francesco Bagnaia (Ducati Lenovo Team), mas quando passou para a liderança, poucas voltas depois do inicio da corrida, foi aumentando a sua vantagem até estar livre de pressão. As lutas pelos lugares do pódio também ajudaram o piloto a distanciar-se.
No pódio ficou Maverick Viñales (Monster Energy Yamaha MotoGP), que teve uma má largada e perdeu muitas posições e Joan Mir (Team Suzuki Ecstar) fechou o pódio.
Miguel Oliveira (Red Bull KTM Factory Racing) terminou na quinta posição, tendo também, perdido 3 posições na largada e lutado para recuperar essas posições. Johann Zarco (Pramac Racing Ducati) ficou à frente do português.
Quartararo aumentou assim a sua vantagem no campeonato e deu uma valente golpe nesse particular, antes da paragem do MotoGP
Filme da corrida:
Todos os pilotos utilizaram os pneus dianteiros médios com a exceção de Maverick Viñales (Monster Energy Yamaha MotoGP) que escolheu o composto macio. Já na traseira, as escolhas divergiam. A maioria optou por pneus duros, como Miguel Oliveira, mas alguns pilotos, escolheram o pneu médio e ainda 3 pilotos que usaram pneus macios.
Viñales saiu da pole position, com Quartararo e Bagnaia na primeira linha e Takaaki Nakagami (LCR Honda Idemitsu), Johann Zarco (Pramac Racing Ducati) e Miguel Oliveira (que repetiu o 6º posto da grelha da Alemanha), ficavam na segunda linha da grelha. Destaque para a pior qualificação da carreira para Marc Marquez (Repsol Honda Team) no 22º posto da grelha, depois de ter vencido o GP da Alemanha.
Vinales teve uma má partida foi ultrapassado, baixando para 5º, assim como Oliveira, que baixou para 9º. Na frente uma luta interessante com Bagnaia, Quartararo e Nakagami, com trocas na liderança até ao fim da primeira volta. Bagnaia liderava ao entrar na volta 2.
Zarco ainda na volta dois, ultrapassou Alex Rins (Team Suzuki Ecstar), mas o piloto da Suzuki teve de alargar a trajetória, chegando mesmo a sair de pista e perdendo muitos lugares. Ficou arredado da luta pela vitória. Este incidente ficou sob investigação, mas sem penalização para nenhum dos pilotos.
Bagnaia e Quartararo estiveram numa luta a dois pela liderança, com trocas consecutivas, enquanto Nakagami assistia a tudo pouco atrás, com Viñales e Zarco a fechar os cinco primeiros. Oliveira era o 7º a 20 voltas para o fim.
Quartararo ultrapassou Bagnaia e conseguiu um segundo de vantagem e ficou mais confortável sem a pressão iminente de Bagnaia. Valentino Rossi desistiu depois de uma queda. Em 3 voltas, Quartararo aumentou quase para 2 segundos a sua vantagem para Bagnaia, que começou a ser apanhado por Nakagami e Viñales. Com Bagnaia mais lento, os cinco pilotos que seguiam atrás ficavam mais juntos.
Com 15 voltas concluídas, Quartararo tinha quase 3 segundos de vantagem, Bagnaia era pressionado por Nakagami e Viñales. O japonês conseguiu ultrapassar o homem da Ducati na última chicane do traçado, mas na reta impôs-se a potência da moto de Bagnaia, conseguindo recuperar a posição.
Na mesma altura em que Viñales ultrapassou Nakagami, Bagnaia era penalizado com uma volta longa, que o retirava da luta pelo pódio. Assim, Viñales era 2º. Nakagami perdeu a concentração e com erros consecutivos desceu para 9º.
Nesta altura, Quartararo liderava com mais de 4 segundos, Viñales era segundo, Zarco terceiro, Joan Mir (Team Suzuki Ecstar) quarto e Oliveira fechava o top 5, com alguma distância para o mini pelotão de 4 pilotos que seguiam atrás e era liderados por Aleix Espargaro. Atrás, Jack Miller (Ducati Lenovo Team) caiu e desistiu pouco depois.
Joan Mir (Team Suzuki Ecstar) subia ao 3º lugar, ultrapassando Zarco e Oliveira assistia à ultrapassagem à sua frente, estando um pouco mais atrás para tentar aproveitar a oportunidade.
Até ao fim, Viñales tentou baixar a distância que tinha para o líder, mas nunca conseguiu-o pressionar significativamente, tendo terminado a 2.757 segundos do vencedor. As cinco primeiras posições não se alteraram até ao final da prova.
Nas restantes posições, destaque para a espantosa recuperação de Marc Marquez que terminou em 7º, atrás de Bagnaia. Aleix Espargaro foi 8º, Nakagami conseguiu terminar dentro dos dez primeiros, em 9º e Pol Espargaro (Repsol Honda Team) fechou o top 10.