MotoGP, 2021, Aragón – Oliveira: “Foi uma corrida dura para mim”

Por a 12 Setembro 2021 22:57

Realizou-se hoje no circuito espanhol do Motorland em Espanha a 13ª prova do campeonato do mundo de MotoGP. Com os seus 5077 metros de perímetro, o traçado junto á cidade de Alcañiz viu Miguel Oliveira ser o 14º na linha de meta depois de ter sido o 18º na grelha de partida.

“Misano é uma pista desafiante mas gosto da mesma e esperamos poder lá conseguir um bom resultado.”

O piloto de Almada subiu na classificação ainda nos primeiros momentos de corrida, mas rapidamente começou a sentir problemas de aderência na sua moto, em especial com a roda dianteira, dificuldades que condicionaram a sua progressão e a obtenção do resultado desejado.

“Foi uma corrida dura para mim. Depois da má qualificação no dia de ontem conseguimos ganhar algumas posições mas nunca consegui ter as melhores sensações com a dianteira da minha moto. A equipa está a trabalhar de forma intensa, estou a trabalhar de forma intensa e tenho a certeza que vamos encontrar a solução. Misano é uma pista desafiante mas gosto da mesma e esperamos poder lá conseguir um bom resultado.”

Os problemas da moto e do pulso: “Ainda não sabemos de onde vêm as vibrações. A equipe está a trabalhar nisso. Senti-me confortável nos treinos livres, mas não consegui uma volta boa. De momento, não sinto que seja a altura certa para usarmos o novo quadro, haverá outras ocasiões melhores para o fazer.”

“O pulso ainda me dói. Não estou a 100 por cento ainda e é claro que isso não me ajuda. Mas tenho que lidar com isso. “

Questionado sobre a competitividade das motos austríacas, o piloto luso de 26 anos também tenta explicar por que a melhor moto da KTM com Brad Binder só consegui o 12º lugar na grelha de partida para a corrida. “Todos os fabricantes deram um passo durante as férias de verão. A Aprilia saiu bem da pausa, na Ducati todos os pilotos conseguem fazer uma volta rápida e agora há muitas Ducati na frente. Na Honda, eles parecem compreender onde estão os problemas e é por isso que não é fácil para nós, pilotos da KTM. Não estamos a conduzir mal. Por exemplo, no TL3, eu estava em 13º, apenas 0,4 segundos atrás, essas são pequenas lacunas. No final, é frustrante porque a combinação de todos os fatores significa que o nosso desempenho, simplesmente não é suficiente no momento. “

Regressando aos pontos após três corridas sem o conseguir fazer Miguel Oliveira ocupa agora a nona posição no campeonato antes da primeira visita do mundial ao Misano World Circuit by Marco Simonceli, um circuito onde claramente toda a estrutura da KTM procurará regressar aos bons momentos e competitividade já evidenciada em 2021.

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