MotoGP, 2020, Valência: Aleix Espargaró continua a confiar
O piloto de ponta da Aprilia em MotoGP, Aleix Espargaró, explica porque é que a Aprilia RS GP de 2020 ainda não alcançou os resultados desejados.
Para Aleix Espargaró, a temporada de MotoGP, que se tem realizado sob as limitações do Covid-19, não tem correspondido de todo às suas expectativas.
O experiente espanhol tinha elogiado a Aprilia alto e bom som antes da época e também no verão, dizendo que a RS GP era a melhor moto de Grande Prémio que já tinha pilotado.
No entanto, ainda não conseguiu posições de topo ou sequer classificações constantes no top 10.
Espargaró é apenas 18º na tabela do Campeonato do Mundo de MotoGP, antes das três provas restantes. O catalão, que vive em Andorra, somou apenas 27 pontos até agora.
“Não sei o que dizer”, admite o piloto de Granollers. “Os resultados não são como imaginámos. Não são o que eu esperava que fossem.”
Em Aragón 2, no passado domingo, Espargaró estava a caminho de um Top 8 antes do motor entregar a alma ao criador.
“Tivemos alguns problemas técnicos na primeira corrida em Aragón, conseguimos terminar a prova, mas não fomos rápidos”, recorda o pai de gémeos de 31 anos. “Desta vez foi claramente melhor, ao partir da 13ª posição. O meu ritmo foi muito bom, estava ainda melhor do que o ritmo do Zarco, que terminou em quinto. Porém, se exigirmos muito do motor ao longo da distância para ficarmos colados às motos rápidas por muito tempo, o motor desiste. Desta vez foi assim de novo, mais não posso fazer.”
Espargaró ainda vê aspetos positivos do último fim de semana: “O meu trabalho é dar o máximo. Sinceramente, não estou triste, vim para cá com os tempos da Aprilia de 1:47.3 e estava apenas a quatro décimos da pole. Quase bati o recorde da volta e fui um segundo mais rápido que o meu colega de equipa. Foi uma ronda muito boa. E na corrida estava apenas três segundos atrás do 4º lugar até à avaria…”
Mas a sua conclusão é tão clara como a do colega de equipa Bradley Smith:
“A Aprilia tem de reagir, precisa de melhorar a moto e eles sabem disso. Vou continuar a trabalhar e insistir!”