O que prevíramos ainda esta manhã aqui, concretizou-se mesmo, mas de uma forma que quase ninguém poderia prever: O português autor do melhor tempo no segundo dia de testes de MotoGP em Misano vai mesmo passar para a equipa de fábrica da KTM.
A tão badalada mudança de Danilo Petrucci para a marca Austríaca também é um facto, mas o Italiano de Terni vai justamente para o lugar de Oliveira na Tech3 de Hervé Poncharal.
Isto explica o estranho silêncio que rodeava os planos da marca de há uns dias a esta parte, e pôr sem sombra de dúvida que a –ainda por confirmar ao certo – passagem de Pol Espargaró à Honda Repsol será uma realidade.
Assim, Miguel Oliveira vai manter a sua ligação com a casa austríaca mas em 2021 irá vestir as cores da equipa principal, a Factory Racing, onde se voltará a juntar a Brad Binder, com quem já esteve nas Moto2 e também Moto3.
Miguel Oliveira irá juntar-se à estrutura principal da casa de Mattighofen, no que será o seu terceiro ano em MotoGP e o sexto com a KTM, marca com a qual assinou os seus maiores sucessos, incluindo as 12 vitórias até hoje conquistadas pelo almadense e dois vice-Campeonatos nas classes de apoio à MotoGP.
“Estou muito feliz por esta oportunidade que a KTM me está a dar para os próximos dois anos. Sinto que eles confiam em mim para mostrar o meu valor como piloto neste projecto. Desde o primeiro dia que dei o meu melhor para a moto e acreditei no seu potencial para conseguir bons resultados e é isto que queremos alcançar no futuro próximo. Penso que estamos no sítio certo para o conseguir e para me desenvolver como piloto. É uma grande, grande oportunidade. Ainda temos que nos concentrar em 2020 mas sinto-me grato por este grande desafio. Obrigado à família KTM!’
Segundo a KTM e à semelhança do que já sucedia desde o ano passado, todos os quatro pilotos da marca irão utilizar motos e material idênticos.