MotoGP, 2020: Manager de Dovizioso fala sobre a Honda
O empresário de Dovi, Battistella, diz que para haver um reencontro entre Dovizioso e a Honda, ainda falta muito para chegar a acordo
O italiano já pilotou sob as cores da Honda Repsol na sua carreira, partilhando a boxe com Pedrosa e Stoner em 2011.
Mas as coisas mudaram e, acima de tudo, Marc Márquez parece estar frente a uma longa indisponibilidade, enqunto Dovi entrou num ano sabático e está, portanto, disponível com a sua grande experiência.
Mas o seu empresário Simone Battistella salienta que, se houver uma conjunção, os planetas ainda estão longe de estar alinhados…
Não há fumo sem fogo, no entanto, e segundo os rumores, a Honda pode estar à beira de mais uma temporada de 2021 sem o seu líder Marc Márquez.
A Honda não pode recordar uma pior época de MotoGP desde 1982. Este ano, o homem que assinou contrato com a HRC até 2024 ficou de fora sem marcar um único ponto. Agora, a condição da lesão no úmero direito, ainda uma preocupação, não é suficiente para tranquilizar o pessoal de Tóquio.
A solução para a sua eventual ausência continuada poderia ser o natural de Forli, que se afastou da MotoGP enquanto aguarda um projeto onde se sinta mais acarinhado do que durante os seus oito anos na Ducati.
“Dovizioso não está interessado em algumas corridas para manter quente o lugar de Márquez ” – diz Simone Battistella numa entrevista à Corriere.it.
No entanto, para deixar o estatuto de “desempregado” como se auto-intitula Dovi, seria preciso definir qual seria o seu destino enquanto aguardava o regresso de Marc Márquez.
“Até ao momento não houve qualquer contacto. Acho que a Honda quer avaliar cuidadosamente a condição do Marc antes de tomar uma decisão. Andrea não está interessado em correr algumas corridas para manter o lugar de Márquez quente.”
Um bloqueio que dá sentido à tal ideia de uma terceira moto Honda Repsol que, no entanto, coloca problemas com os regulamentos da Dorna que não consideram isso uma hipótese viável, como já foi transmitido num recado do seu presidente Carmelo Ezpeleta.
Por isso, ou a Honda está a focar-se no piloto italiano em full-time, se Márquez ficar mesmo fora, ou o “casamento não é para ser feito”…
E a Honda está de volta à estaca zero.