Moto3: KTM Ajo tem desiludido no arranque da época
Se em Moto2 onde faz a sua estreia, a Red Bull KTM Ajo, tem surpreendido tudo e todos e em MotoGP a formação de Mattighofen está a dar os seus primeiros passos, o panorama em Moto3 não é o melhor.
Depois de nos últimos anos Jack Miller, Miguel Oliveira e Brad Binder, este com a conquista do título em 2016, terem colocado as cores da Red Bull KTM Ajo nos primeiros lugares em 2017 tudo está ser bem diferente do que tem sido habitual.
Com a ascensão de Brad Binder ao Moto2, o conjunto de Aki Ajo contratou Niccolò Antonelli para estar ao lado de Bo Bendsneyder, piloto que venceu a Red Bull Rookies Cup em 2015 e que o ano passado estreou-se em Moto3. Mas a verdade é que decorridos que estão quatro Grandes Prémios da presente época, a Red Bull KTM Ajo tem como melhor resultado um sétimo lugar no inaugural GP do Qatar. O resultado foi alcançado por Niccolò Antonelli, piloto que tarda em corresponder o seu valor com as expectativas geradas sobre si. A inconsistência continua a pautar as exibições do italiano, que nas três corridas seguintes teve como melhor desempenho um modesto 14º lugar em Austin.
Quanto a Bo Bendsneyder tem também sido uma grande desilusão, onde as quedas têm comprometido a prestação do único piloto holandês na categoria mais baixa do Mundial. Depois de ter ficado em branco nas primeiras três corridas do ano, Bendsneyder finalmente pontuou ao ser 11º no último domingo em Jerez.
Perante um cenário tão negro não terá sido por acaso que Aki Ajo deu a mão a Danny Kent, piloto que recentemente abandonou a Kiefer Racing, formação que representava em Moto2. Kent testou no dia de ontem a KTM em Jerez e representará como ‘wildcard’ a Red Bull KTM Ajo no Grande Prémio de França dentro de uma semana e meia no circuito de Le Mans-Bugatti. Quem sabe se o campeão do mundo de Moto3 em 2015 fizer um ‘brilharete’ se não ganhará passaporte para fazer o que resta da época numa das mais importantes equipas da categoria das 250 a quatro tempos.