Moto3, GASGAS domina a meio do campeonato

Por a 19 Julho 2022 15:00

O campeonato de Moto3, tal como os restantes, está a cumprir a sua pausa de verão, após 11 provas disputadas. Nesse período, alguns pilotos têm-se destacado mais do que outros. Os dois pilotos da GASGAS Aspar Team, Sergio García e Izan Guevara, têm seis vitórias cada um e estão em primeiro e segundo na tabela. Mas ainda há 225 pontos em disputa.

Sergio García ocupa a liderança e tem sido bastante consistente. Desde a ronda inaugural, o espanhol subiu a sete de 11 pódios possíveis, incluindo vitórias na Argentina, em Portugal (onde passou para a frente do campeonato) e em Itália. Contudo, Guevara anda a morder-lhe os calcanhares.

Apenas três pontos separam Guevara e García, com o maiorquino a ser o primeiro em sete anos a ganhar corridas consecutivas com margem superior a um segundo, em Barcelona e na Alemanha, tendo sido segundo classificado na última prova, nos Países Baixos. O jovem de 18 anos esteve no pódio nas últimas seis corridas e é o homem mais em forma neste momento. Mas, por outro lado, um problema técnico forçou-o a abdicar de um Grande Prémio que liderava, na Argentina, o que já o podia ter deixado na frente do campeonato. Depois há Dennis Foggia (Leopard Racing), Ayumu Sasaki (Sterilgarda Husqvarna Max Racing) e Jaume Masia (Red Bull KTM Ajo), que, por um motivo ou por outro, podiam estar mais perto nesta luta, mas têm hipóteses mais remotas.

Foggia é terceiro no campeonato, mas já a 60 pontos de García. Contudo, o italiano teve uma segunda metade de época notável em 2021, com seis pódios consecutivos, incluindo vitórias em Misano e Aragão, reduzindo em 66 pontos a distância para Pedro Acosta no espaço de seis provas. Foggia vai precisar de algo semelhante para ambicionar o título.

As esperanças de Sasaki pareciam ter terminado quando o japonês caiu em Mugello e partiu a clavícula. Contudo, voltou após três semanas e conquistou 13 pontos na Alemanha, dando sequência com a sua primeira vitória no Moto3, em Assen. O homem da Husqvarna tem sido competitivo ao longo de todo ano, mas resta saber como irá tentar recuperar 69 pontos.

Jaume Masia também não está longe de Foggia e Sasaki. O valenciano começou bem a temporada, com quatro pódios consecutivos da Argentina até França. Contudo, desde que ganhou em Le Mans, o piloto da Ajo não mais voltou ao top-7 de uma corrida. O facto de ter sido atirado ao chão na última volta em Assen não o ajudou, mas o espanhol quererá recuperar a forma do início do ano.

Por fim, haverá outros pilotos que, não sendo candidatos ao título, pretenderão aproveitar a segunda metade do ano para se estabelecerem. Deniz Öncü (Red Bull KTM Tech3) é o primeiro nome que salta à vista, com o turco a procurar um lugar no Moto2 em 2023. Os rookies Diogo Moreira (MT Helmets – MSI) e David Muñoz (BOE Motorsports) vão aumentando a confiança com o passar do ano. Para além disso, há pilotos que querem utilizar a sua experiência na classe, casos de Tatsuki Suzuki (Leopard Racing) e John McPhee (Sterilgarda Husqvarna Max Racing).

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Bernardo Figueiredo
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