Moto3, 2022: Duas penalizações de ‘long-lap’ comprometeram a corrida de Dennis Foggia no Qatar

O piloto da Leopard Honda Dennis Foggia quis ganhar a corrida no Qatar a partir da penúltima posição de partida após uma penalização da qualificação, semelhante à de Pedro Acosta no ano passado. Mas o plano falhou.

Em 2021, o futuro campeão de Moto3 Pedro Acosta causou sensação quando ganhou apenas o seu segundo Grande Prémio depois de ter partido do pit lane. Este ano houve mais penalizações, desta vez para os pilotos da Leopard Honda Dennis Foggia e Tatsuki Suzuki. Ambos tiveram de começar a corrida a partir das últimas posições da grelha devido à condução irregular na qualificação. Enquanto a Suzuki foi atribuída uma penalização adicional de ‘long lap’, Foggia recebeu duas.

Como resultado, o italiano tinha um plano ambicioso para a corrida de domingo, queria seguir o exemplo de Acosta.

“Após a penalização, foi uma corrida difícil para mim. Claro que eu queria ganhar”, anunciou o segundo classificado de 2021. Foggia colocou-se numa forte fase de abertura. Após a primeira volta, ele já tinha recuperado oito lugares antes de cair de volta ao 23º lugar devido às duas voltas de penalização. “Depois disso comecei uma grande perseguição para alcançar, infelizmente não foi suficiente no final”, Foggia ficou aborrecido, terminou em sétimo lugar após 18 voltas 1,951 segundos atrás do vencedora da corrida Andrea Migno (Snipers Team). Apesar disso, o romano de 21 anos estabeleceu a volta de corrida mais rápida no asfalto do deserto do Qatar.

Para o companheiro de equipa Suzuki, a corrida foi decepcionante. Ao tentar recuperar lugares, o japonês caiu na volta 3: “A penalização, que ainda não consigo compreender, foi um desastre. Eu queria mostrar uma boa corrida e também tive uma super partida. Mas um pequeno erro fez-me cair, e foi por isso que tive de terminar a corrida mais cedo”.

Ricardo Ferreira

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