Johann Zarco: “Quero lutar pelo título novamente”
Johann Zarco sagrou-se em 2015 campeão do Mundo de Moto2 pela primeira vez. O piloto francês dominou a temporada, tendo vencido sete provas e subido ao pódio em 12 ocasiões.
Uma das razões para este forte desempenho de Zarco foi inevitavelmente o facto de ter estado aos comandos de uma Kalex. “Em 2014 estive bem com a Suter, mas a Kalex tem uma pequena vantagem. Senti essa superioridade durante os testes de inverno e devido às boas sensações que tive só foi necessário trabalhar o meu estilo de condução. Esta época queria conquistar vitórias por que só tinha vencido por uma vez. Graças à experiência que adquiri consegui dizer a mim próprio: ‘Não estejas preocupado, és rápido. Se tiveres algum problema não te preocupes, mantém a concentração porque és capaz!’ Talvez a diferença tenha sido oo facto de ter vivido como um campeão. Todo o ano foi muito bom, apenas posso lamentar o facto de ter conquistado o título numa sexta-feira, uma vez que o Tito Rabat não pode correr (ndr: devido a lesão)”, afirmou o piloto francês.
Em relação às expectativas para a próxima temporada, Zarco referiu que quer “lutar novamente pelo título. É necessário ter cuidado, pois apesar de ser o campeão as coisas costumam ser mais difíceis no ano seguinte. Quero enfrentar este desafio, uma vez que se for capaz de voltar a ganhar significa que estarei melhor para preparado para rumar ao MotoGP”.
O piloto francês confessou ainda que o ingresso na Ajo Motorsport foi um dos segredos para o sucesso alcançado esta época. “Em 2011 foi o meu primeiro ano com o Aki e o primeiro ano em que consegui lutar pelo título. E, uma vez mais, quatro anos depois com o Aki Ajo voltei a lutar pelo cetro e conquistei-o. A ligação ao Aki, ao meu treinador e a toda a equipa é muito boa. Ele gere muito bem a equipa, seja no Moto2 ou no Moto3. Todas as pessoas estão muito motivadas para lutar pela vitória e isso é muito importante para um piloto.”
Por fim, o piloto da Ajo Motorsport explicou a origem do seu festejo, o já célebre mortal para trás. “A primeira vez que o fiz foi na Red Bull Rookies Cup, quando conquistei a minha primeira vitória. Em 2007 ainda estava na escola com amigos e éramos doidos por mortais para trás, pelo que queríamos fazer em todos os locais. Queria fazer o meu mortal com o meu fato de competição e junto da minha moto. Este ano pude fazê-lo em todas as minhas vitórias, pelo que agora é a minha assinatura. É fantástico porque o público adora e as emoções que sinto são muito boas.”