Moto2, Celestino Vietti (1º.): “Penso sempre no Pecco para me inspirar”
O piloto da KTM Ajo, Celestino Vietti, teve um fim de semana perfeito no Red Bull Ring. Com a vitória na prova de Moto2, o italiano formado na Academia VR46 de Valentino Rossi voltou à luta pelo campeonato.
Vietti chegou a Spielberg com o primeiro pódio da temporada que foi um terceiro lugar em Silverstone. O objetivo de Vietti era manter o ritmo e Spielberg era a pista certa para ele. Com a vitória no ano passado, já tinha provado que o Red Bull Ring combina particularmente bem com ele.
O jovem de 22 anos cedeu brevemente a liderança a Canet na primeira volta, mas recuperou-a na segunda volta e não a abandonou mais até ao final da corrida do passado domingo.
– “Estou muito feliz. Este é um percurso muito bom para mim e gosto muito de conduzir aqui. Mas também tivemos um pouco de sorte por Ogura não ter conseguido fazer a corrida – porque ele era o mais rápido até cair e tinha um ritmo muito bom. De qualquer forma, sabia que tínhamos o ritmo e por isso pressionei desde o início para ganhar vantagem. Então tive um momento de choque na Curva 3, onde coloquei uma mudança errada.”
Com esta vitória o italiano repetiu o triunfo do ano anterior, mas porque razão Vietti é tão forte no pára-arranca de Spielberg?
– “Aqui sou muito forte nas travagens e consigo desacelerar bem a moto e isso beneficia-me nas curvas 1 e 2, mas todos os anos luto um pouco na curva 3. Quando conduzi aqui na Moto3 pela primeira vez, senti-me imediatamente bem. Não sei explicar, gosto da pista.”
Após o triunfo no Red Bull Ring, o italiano está na sexta posição da classificação geral com 96 pontos – 66 pontos atrás do líder do campeonato Sergio Garcia, que terminou apenas na 14ª posição em Spielberg. Vai Vietti até final da temporada lutar pelo título da categoria?
– “Temos que acreditar que é possível. Sempre penso em Pecco quando ele estava 91 pontos atrás do Fabio (Quartararo) em 2022 e acabou por vencer o campeonato do mundo. Penso que tudo é possível se continuarmos a trabalhar assim. E nós podemos fazer isso.”