Moto2, 2021: Arbolino mostra motivação em declarações

Por a 19 Fevereiro 2021 12:30

O Rookie de Moto2 partilha o que aprendeu em 2020 e traça alguns dos seus objetivos para 2021

“Estou confiante, sei do que sou capaz” Toni Arbolino

Em entrevista, o novo recruta do GP Liqui Moly Intact, Tony Arbolino, faz um balanço da sua temporada de altos e baixos em 2020, enquanto olha para a sua campanha de estreia na classe Moto2 após por fim à discussão de quem tova com o ombro ao tocar com o capacete num treino recente:

“Estou orgulhoso de me juntar à Moto2. A preparação está a correr bem, estou a tentar desenvolver os músculos do braço porque é uma moto exigente, especialmente para a parte superior do corpo. Tenho orgulho em juntar-me a esta equipa porque eles têm uma grande vontade de lutar e tenho orgulho em trabalhar com eles porque querem mostrar que podem ficar nos lugares cimeiros.”

“2020 foi um ano importante para mim. Tive a oportunidade de subir de categoria já no final de 2019, mas no final optei por ficar, para mostrar que ainda queria ganhar onde estava e confirmar que sou um piloto muito forte em todas as condições. Fiquei porque queria crescer ainda mais e assim aconteceu. Mesmo sem ganhar o título, deixei o Moto3 no topo, que era o meu objetivo para 2020, mas é como se o tivesse ganho por toda a satisfação que tenho.”

“Ser impedido de entrar em Espanha para competir no GP de Aragón foi uma situação má, foi inacreditável. Tive de desistir de uma corrida e meia porque, tendo também o próximo Grande Prémio na mesma pista, os outros tinham dado um importante passo em frente. Apesar de ter testado sempre negativo, não consegui competir num GP, mas não estou zangado, mesmo que no final do ano, não tenha ganho o título por quatro pontos… Isso dói.”

“Não é que uma Moto2 seja mais difícil do que a Moto3, mas temos de nos habituar à categoria. O ritmo é diferente, há outros pontos fortes e fracos na moto e é importante compreendê-los. Não vejo grandes dificuldades do ponto de vista técnico em comparação com a Moto3, porque também é uma categoria complexa. Em Moto2 as motos são todas semelhantes, é preciso ser capaz de fazer a diferença e procurar sempre a perfeição, características que tenho por natureza, por isso espero poder encontrar décimas sempre que possível, esperando ser competitivo muito em breve.”

“Para 2021 vejo o Jaume Masia como muito forte e não subestimaria o Antonelli. No MotoGP acho que Viñales e Quartararo serão um bom duo e mais dois pilotos consistentes, juntamente com Mir e Miller. Prevejo este desafio a quatro na classe rainha.”

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Paulo Araújo
Jornalista especialista de velocidade, MotoGP e SBK com mais de 36 anos de atividade, incluindo Imprensa, Radio e TV e trabalhos publicados no Reino Unido, Irlanda, Grécia, Canadá e Brasil além de Portugal
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