Moto 3, Corrida: Vitória triste de David Alonso

David Alonso venceu a corrida de Moto3 do Grande Prémio da Malásia. Esta foi a sua sexta vitória consecutiva e 12+1 da temporada, sendo agora o piloto da história com mais vitórias na categoria. Dedicou-a Valência, casa da equipa Aspar.

As condições eram exigentes, com sol e muito calor para a corrida. Faziam 33 graus no ar e 47 no asfalto.

Na partida, Ortolá venceu o jogo contra o poleman, Adrián Fernández. David Almansa cresceu do nono para o segundo lugar. No final do pelotão, na segunda curva, Joel Esteban teve contato com Riccardo Rossi e ambos tiveram que desistir. Felizmente, ninguém os atingiu, mas o catalão fraturou o úmero.

Almansa cresceu : superou, com um leve contato, Ortolá, para ser líder pela primeira vez na temporada. O castelhano deLa Mancha permitiu-se cruzar a linha de chegada em primeiro após a curva inicial.

Dani Holgado sofreu um acidente na curva 13 após colidir com Ortolá. Bateu na roda traseira do piloto italiano e voou. David Alonso teve que sair da linha para evitar bater nele, caindo o colombiano para 13º.

Adrián Fernández teve que se abandonar , pois teve um problema mecânico no motor. Mau para o piloto de Madrid, que aspirava ao primeiro triunfo no campeonato. David Muñoz cumpriu a sua sanção de fazer um ‘ride through’ (passar pelo ‘pit lane’) e caiu para último, a 29 segundos da liderança.

Joel Kelso assumiu a liderança, ultrapassando Almansa. Um grande grupo foi mantido graças aos turbilhões. Alonso ia subindo na classificaçao quando Piqueras teve um problema técnico no motor e caiu para 21º, despedindo-se de um bom resultado, para mais tarde abandonar – um dia mau a Leopard Honda que num ápice perdeu dois pilotos.

Ortolá teve que abrir bem na curva 4 para evitar a colisão com Almansa, que saiu mais para fora devido a uma manobra de ultrapassagem de Furusato. Iván voltou para sexto. Kelso e Furusato avançaram alguns metros, mas David Alonso não permitiu a fuga . O ás da CFMoto Team Aspar puxou e levou Ortolá consigo. Almansa já começava a sofrer com os pneus.

Furusato viu que o ‘bicho papão’ se aproximava e ultrapassou o australiano da BOÉ para tentar aumentar o ritmo, mas ambos só conseguiram que Alonso os pressionasse ainda mais. Kelso escorregou na curva 4 e voltou atrás de Ortolá. Suzuki , que estava atrás do ‘Aussie’, teve uma complicação técnica e abandonou. Pouco depois, Carraro caiu naquela área.

A 6 voltas do final restavam apenas sete candidatos para vencer: Furusato, David Alonso, Ortolá, Kelso, Veijer, Yamanaka e Rueda. Dettwiler , que estava bem atrás, beijou o asfalto na curva 9 mas voltou à pista.

A 4 voltas do final, na curva na entrada da linha de chegada, Alonso ultrapassou o japonês e assumiu o comando pela primeira vez. Ortolá rapidamente imitou David, mas o japonês respondeu com outro passe. O pupilo de Aspar deu um puxão ao qual só Furusato respondeu, com Ortolá a sofrer. Rueda foi acionada com diversas ultrapassagens no grupo. Aliás, o piloto sevilhano da Ajo KTM ultrapassou Ortolá no início da última volta, mas esteve longe de lutar pela vitória.

Alonso tocou os limitadores , chegando até a sair, mas sem penalização pois não havia sensor. Furusato não conseguia descobrir como passar por ele. David resistiu muito, mais uma vez, e venceu. O 12+1 do já campeão, chorou e carregou uma bandeira da Comunidade Valenciana , casa do Team Aspar.

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