Casey Stoner não afasta hipótese de correr em 2016

Por a 9 Janeiro 2016 14:25

Casey Stoner revelou ao Motosprint que irá primeiro verificar como correm os testes com a nova Ducati antes de decidir se participará em algumas corridas da próxima temporada do MotoGP. O piloto australiano, hoje com trinta anos, desvinculou-se da Honda no final de 2015 para assumir o mesmo cargo de piloto de testes com a equipa italiana, com a qual venceu, em 2007, o primeiro campeonato da carreira.

Após três anos como piloto de testes da casa japonesa, Stoner regressa assim a um ambiente onde já foi feliz e onde a confiança é mútua, até porque foi também com ele que a Ducati registou os seus maiores sucessos na principal categoria do Mundial de Velocidade de Motociclismo. É por isso que tem noção de que se quisesse correr a resposta da marca de Bolonha seria bem distinta:

“Neste momento não existe qualquer plano, mas tenho a perfeita noção que, se quisesse correr, a Ducati colocaria tudo à minha disposição imediatamente. Mas para já temos apenas definido um plano de testes. Antes de ir mais além quero primeiro avaliar como correm os testes. Nesse momento tomaremos uma decisão”, referiu.

Desde que Stoner saiu da equipa, no final de 2010, que a Ducati não vence uma corrida no MotoGP. Assim se explica que a marca italiana tenha feito questão de reeditar esta parceria, embora o grande propósito do australiano seja apenas “ajudar os engenheiros e os pilotos” enquanto a nova moto é desenvolvida. “O meu objetivo é contribuir para a causa e fazer com que a Ducati volte a vencer corridas novamente”.

Stoner manifestou ainda não ter quaisquer arrependimentos quanto à sua decisão de se retirar da modalidade aos 27 anos e acredita que ainda poderia andar ao nível dos pilotos mais rápidos. Contundo, além de presenças potenciais em algumas provas do campeonato, um regresso a tempo inteiro está descartado: “Não vai acontecer. Digo-o com certeza: não irei correr de forma regular novamente.”

“Quando decides correr a esse nível, tens de estar sempre a puxar no limite e assim arriscar sempre a todo o instante. E quando consegues sair da bolha que rodeia o MotoGP apercebes-te o quanto as pessoas valorizam esse pequeno mundo. Mas para mim há coisas mais importantes. A vida que eu levo agora, com a minha família, é mais importante”, concluiu.

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André Bettencourt Rodrigues
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