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As outras classes de GP, 23: A Morbidelli

Paulo Araújo por Paulo Araújo
8 Fevereiro, 2021
em Autosport, Destaque Homepage, Moto GP, Newsletter, Newsletter destaque
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As outras classes de GP, 23: A Morbidelli

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A separação da Morbidelli e da Benelli não diminuiu em nada a paixão de Giancarlo Morbidelli pela competição, e tudo começou neste bela moto que ganhou o Mundial de 250 em 1977 com Mario Lega

“A primeira coisa que fiz foi redesenhar a carenagem e o assento que resultou numa esplêndida vitória de Pileri em Spa, deixando as Aermacchi-Harley e Yamaha oficias no pó a mais de um minuto e meio” De Lespinay, designer

Em 1976, o grande Giacomo Agostini tinha 15 Campeonatos Mundiais em seu nome, todos classes de 350 e 500 e aos 33 anos estava perto do fim de uma carreira de sucesso ainda hoje sem igual.

Naquela que viria a ser a sua penúltima temporada de grandes prémios, Ago montou maquinaria MV Agusta e Suzuki na categoria 500 e uma MV na classe 350.

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Rebobinando para 1976, Ago tinha sido tentado com o que era então uma quantidade colossal de dinheiro para uma aparição única, alegadamente cerca de 8.000 Euros, para competir numa prova internacional em Misano.

Para maximizar o retorno do seu investimento, os organizadores queriam Ago presente em todas as corridas; ele próprio tinha motos para as provas de 500 e 350, mas nada para as 250, uma classe que tinha disputado pela última vez a nível de Grande Prémio em 1964, quando andara pela Moto Morini. Como principal fabricante italiano, Morbidelli foi abordado para lhe fornecer maquinaria adequada; duas máquinas foram preparadas para o campeão italiano, a exibida aqui sendo a sua moto de reserva.

O encontro de Misano realizou-se no dia 3 de Agosto, e Ago venceu a corrida de 500 numa Suzuki RG, terminou em 2º lugar na prova de 350 numa MV, e chegou em 2º lugar na corrida de 250 na Morbidelli, batido apenas por Franco Uncini, numa Yamaha.

O primeiro modelo candidato a um título de Grande Prémio na classe de 250 da Morbidelli tinha aparecido parcialmente durante a temporada de 1976 montado pelo piloto de fábrica, Paolo Pileri.

Seguiu o padrão estabelecido pelo bicilíndrico 125 de sucesso de Morbidelli: arrefecimento a água, indução por válvula rotativa e uma transmissão de seis velocidades.

O motor era um bicilíndrico de 246.96 cc a dois tempos em V a 52° com diâmetro e curso de 55 × 52 mm.

A relação de compressão era de 14:1 e a alimentação era a cargo de dois carburadores Mikuni de 36 mm de diâmetro.

Vários quadros foram experimentados, incluindo um design de amortecedor da Bimota (como visto na máquina aqui oferecida), que apresentava o braço oscilante longo da empresa de Rimini, pivotando concentricamente com o veio do pinhão da caixa de velocidades.

Diz-se que os dois quadros fornecidos pela Bimota custaram a Morbidelli aproximadamente 30.000 liras, cerca de 150 Euros agora. Uma potência máxima de 64 cv era reclamada para as 250 de Morbidelli, o que bastava para uma velocidade máxima, dependendo da relação final, de cerca de 260 Km/h.

As 250 estrearam-se no Grande Prémio da Bélgica em 1976, quando Pileri a classificou em 2º lugar, atrás da Harley-Davidson do campeão mundial Walter Villa.

No ano seguinte, Morbidelli conquistou o seu único Campeonato do Mundo na categoria de 250, cortesia de Mario Lega, (acima) que, apesar de ter vencido apenas uma corrida, terminou consistentemente nos pontos ao longo da temporada.

O desenvolvimento da Morbidelli 250 continuou na década de 1980 sob a sua marca MBA associada, embora estas máquinas se destinassem a fornecer motos a clientes e não à equipa de fábrica.

A máquina oferecida aqui foi reconstruida a partir de peças originais há cerca de 12 anos por Giancarlo Morbidelli e um dos ex-engenheiros de corridas da equipa, Franco Dionigi.

Muito do sucesso da moto ficou a dever-se também ao extraordinário piloto/projectista Phillipe De Lespinay, (Morbidelli acima, emprestada por Morbidelli para correr nos EUA) um francês residente nos Estados Unidos, que recorda:

“Quando o Dr. Giancarlo Morbidelli viu fotos na revista Yamaha International, fui contratado para desenhar e construir uma nova moto para ajudá-los a tentar ganhar o Campeonato Mundial de 250cc de 1978. Hurley Wilvert, um talentoso piloto que terminou em 3º lugar na Daytona 200 de 1973, ajudou-me a construir esta 250cc tecnicamente e aerodinamicamente avançada, para Graziano Rossi.

A primeira coisa que fiz foi redesenhar a carenagem e o assento para eliminar a elevação e redirecionar o fluxo de ar através da moto, que identifiquei como um problema sério. Lá ganhámos uma grande quantidade de velocidade máxima mais algum impulso negativo em curva. Isto resultou numa esplêndida vitória de Pileri em Spa, onde destruiu em velocidade as Aermacchi-Harley e Yamaha, deixando-as no pó a mais de um minuto e meio no final da corrida.

As evoluções deste design duraram até ao final do programa de corridas da Morbidelli e também foram usadas nas 350 e 500cc com bastante sucesso.”

Basicamente a antecessora das MBA de competição-cliente dos anos 80, a Morbidelli tinha suspensão dianteira por garfos Marzocchi ajustáveis com bainhas de 42 mm, jarras de liga de magnésio e curso de 120 mm.

A suspensão traseira tinha uma ligação progressiva com braço oscilante de liga leve e mono-amortecedor Zaccaria ajustável.

Vários quadros foram experimentados, incluindo um design de viga de alumínio e mono-amortecedor da Bimota, que é o mostrado nas fotos.

Os travões eram discos de ferro fundido com pinças de pistão duplo Brembo

As rodas eram Campagnolo em liga de magnésio de 16” equipadas com pneus

Michelin e o peso a seco era de cerca de 92 kg.

Quando a Morbidelli se uniu à Benelli, passaram a fazer versões cliente da moto, a bem sucedida MBA.

Antes, Graziano Rossi ainda levou uma ao 3º lugar em 1979 atrás das Kawasaki de fábrica de Ballington e Hansford.

Tags: 250DeLespinayMario LegaMBAMorbidelliPileriRossi
Paulo Araújo

Paulo Araújo

Jornalista especialista de velocidade, MotoGP e SBK com mais de 36 anos de atividade, incluindo Imprensa, Radio e TV e trabalhos publicados no Reino Unido, Irlanda, Grécia, Canadá e Brasil além de Portugal

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