Diogo Vieira, Erzberg Rodeo: “Senti falta ritmo e preparação”
Diogo Vieira terminou o Erzberg Rodeo na 32.ª posição entre os 500 pilotos que alinharam na corrida principal da mítica prova austríaca que foi a terceira ronda do campeonato do mundo de Hard Enduro.
Alguém caracterizou esta edição como a mais dura de sempre. Das tuas quatro participações, concordas com esta afirmação?
”Sim, acho que em termos de percurso foi a mais difícil de sempre mas também é normal pois o nível tem vindo a subir de ano para ano.”
Cumpriste os objetivos que tinhas para esta corrida? Quais eram esses objetivos?
”O objetivo é sempre acabar mas, se por um lado sabia que este ano não estava super preparado, por outro lado também acho que o resultado não reflete o meu andamento. Cometi muitos erros nas primeiras subidas e tive de recuperar muitas posições. Em “Machine” já estava em 27.º mas depois apanhei uma grande fila numa secção e baixei 21 posições. A verdade é que desmotivei um bocado pois quando cheguei os pilotos da frente ainda lá estavam e respeitaram-se uns aos outros mas quando chegaram os mais atrasados acabou-se o respeito e começaram os problemas. Mas talvez essa seja a realidade, ser 30.º numa prova de HardEnduro.”
Nas tuas quatro participações, ficaste sempre à porta do Top 30. Atendendo ao nível que o Mundial de Hard Enduro tem neste momento, até onde achas que podes chegar numa próxima participação no Erzberg Rodeo?
“Difícil saber. Acho que o meu nível técnico este ano estava bom, a mota estava boa mas senti muito falta de ritmo e preparação. A verdade é que ainda não encontrei a relação perfeita entre treino e trabalho.”
A quem gostarias de agradecer esta participação?
”Tenho de agradecer a Raposeira e a todos os patrocinadores, ao Anders piloto Norueguês que me levou a mota, à equipa do Jarvis que me vai trazer a mota e me cedeu um travão de trás, à Francisca e a todos os que me ajudaram durante o fim de semana.”
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(Foto: FB Hard Enduro World)