Marc Márquez teve um desempenho impressionante no GP de Sahsenring. O piloto espanhol conseguiu subir à segunda posição na corrida longa de domingo, depois de recuperar desde o 13º lugar na grelha de partida.
Na próxima época Marc irá juntar-se à equipa oficial da Ducati por duas épocas onde terá todas as possibilidades para ser favorito a ganhar o título mundial de MotoGP. Em declarações, segundo o site https://www.motosan.es, o piloto da Gresini Racing MotoGP falou sobre o seu futuro.
– Nunca se sabe, mas não quero que seja assim. Quero ficar mais do que estes dois anos. Mesmo dois anos depois. Acosta, Martin e até Bagnaia andam naturalmente. A abordagem é completamente diferente. Agora percebo que o normal não é ser o número um. O normal é ser segundo, terceiro, quarto, quarto, quinto ou sexto. Aquele que ganha é “o especial”. Vamos tentar ser esse ‘especial’ novamente no futuro, mas temos de esperar pelo nosso momento.
Acrescentou ainda sobre o momento em que chegou à classe rainha comparando com os novos talentos do paddock: ‘Quando se chega aqui com 20 anos, confia-se apenas no instinto natural, luta-se contra grandes nomes e não se tem nada a perder. Hoje, os jovens pilotos vêm com um ritmo diferente, sem lesões e com um instinto natural. Quando sigo o Acosta, o Martin ou mesmo o Bagnaia, eles andam naturalmente. Compreendo que este é o processo natural na vida de qualquer atleta. Não é como ‘Márquez era melhor que Lorenzo e Rossi quando chegou’. Ele era melhor naquele ano. Mas todos os atletas têm o seu momento. E quando chegamos ao topo, temos de trabalhar mais e mais para tornar a descida um pouco mais suave. Se a conseguirmos, temos uma corrida mais longa pela frente. Não sei se esta descida já começou para mim ou se ainda vou precisar de mais um ano ou talvez dois ou três. Saberemos daqui a cerca de cinco anos.’
