Um dia repleto de ação para Joan Mir, que se viu envolvido na luta desde o momento em que as luzes se apagaram na corrida de 25 voltas. Desviando-se do drama inicial na Curva 1, o #36 entrou na luta pelos dez primeiros, conseguindo defender confortavelmente a sua posição até que começou uma batalha intensa com Acosta na KTM, que durou quase toda a corrida.
A intensa batalha fez com que os seus pneus ficassem desgastados mais do que o previsto e Mir foi forçado a ceder nos últimos momentos. Mantendo-se firme para cruzar a linha de meta em décimo lugar, Mir alcança o seu melhor resultado Honda desde o GP da Índia de 2023. Com o objetivo de conseguir mais, o resultado na Argentina motivou o Campeão do Mundo de 2020 para ver a Honda regressar ao topo.


Em declarações para a imprensa da Honda HRC Castrol, Mir falou sobre o fim de semana na Argentina.
– Eu sabia que aqui a gestão dos pneus seria importante e estava num grupo que me permitiu fazê-lo no início. Defendia-me na travagem, estava confortável e tinha o Zarco e o Bagnaia mesmo à minha frente – estava a andar bem. Depois começou a batalha com toda a gente e eu estava sempre a defender-me nas travagens, mas tivemos de gastar muito os pneus para o fazer. Sinceramente, é bastante frustrante porque acho que podia ter ficado mais perto dos dez primeiros – mas estávamos à mistura e a lutar com todos. Um bom trabalho, mas quero mais, o que também é bom porque mostra o progresso que fizemos.