MotoGP, Marc Márquez (DNF): “Para mim o Martin é o favorito ao campeonato do mundo”

Hoje, na corrida sprint de 13 voltas em Mandalika, Marc Márquez mais uma vez quis tirar muito mais proveito da Honda RC213V e foi por isso que caiu três vezes em pouco mais de quatro horas. Na corrida sprint o espanhol nem completou a primeira volta. E como apenas os 9 primeiros são recompensados ​​com pontos, a Honda mais uma vez saiu de mãos vazias.

“O que aconteceu? Terminei a corrida muito cedo. Um dos meus pontos fortes são sempre as primeiras voltas da corrida. As estatísticas mostram que este estilo de condução muitas vezes vale a pena. Mas quando se correm riscos como hoje, às vezes pode acontecer uma queda. Esta foi a primeira corrida sprint em que caí muito cedo.”

“Entrei na Curva 11 um pouco rápido demais. Anteriormente fiz uma manobra de ultrapassagem com Aleix na curva 10. Perdi um pouco o ponto de travagem e entrei nessa curva rápido demais. Claro que pensei que tinha tudo sob controle, mas isso foi um erro. Foi completamente minha culpa. Teremos que ter mais cuidado nesta curva amanhã.” Explicou Marc Márquez.

“Vi no início da manhã, na segunda sessão de treinos livres antes da qualificação, que a nossa posição seria de 9º a 11º. Mas quando olho para o ritmo do sprint agora, acho que não teria conseguido nenhum ponto se tivesse terminado. O ritmo do sprint era muito alto para o nosso nível.”

Questionado Marc Márquez sobre quem é o seu favorito para o título mundial, o oito vezes campeão mundial foi claro: “Se tivesse que apostar, apostaria no Jorge. E porquê? Porque tem menos pressão. Embora tenha uma moto de fábrica, não está na equipa de fábrica e não é o atual campeão como Pecco. Se Jorge ganhar o título será uma atuação incrível. Se ele ficar em segundo lugar no mundial, tudo bem, porque a situação normal seria Pecco, da equipa de fábrica, vencer o campeonato. O Pecco sofre agora a pressão a que está exposto um atual campeão, que deverá confirmar o sucesso do ano passado. Às vezes defender um título é mais difícil do que ganhar…”

Ricardo Ferreira

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