MotoGP, Silly season: ponto de situação do mercado de pilotos
Agora que o MotoGP só regressa em agosto, é expectável que sejam confirmadas mais algumas movimentações ou renovações de pilotos para 2023. Alguns pilotos já sabem onde vão correr no próximo ano, mas há outros cujo futuro ainda está indefinido.
Começando pelo que já está confirmado, é certo que Pecco Bagnaia vai permanecer na Ducati, com Fabio Quartararo a ficar na Yamaha, Jack Miller a ir para a KTM, Aleix Espargaró e Maverick Viñales a ficarem na Aprilia e Álex Márquez e Fabio Di Giannantonio a constituírem-se como a dupla que vai correr pela Gresini em 2023. Também é seguro dizer que Enea Bastianini e Jorge Martín vão continuar ao serviço da Ducati, com um dos pilotos a ir para a equipa de fábrica e o outro na Pramac.
Depois, há os negócios que não estão confirmados, mas que devem estar muito perto de o ser. Nomeadamente o de Álex Rins, com o próprio piloto a já ter revelado que a sua mudança para a LCR Honda está quase concluída. O outro piloto da Suzuki (equipa que não vai participar no MotoGP no próximo ano), Joan Mir, deve juntar-se à equipa de fábrica da Honda e a Marc Márquez. Isto deixaria Pol Espargaró sem lugar, embora Hervé Poncharal, team manager da Tech3, já tenha referido que o espanhol é um dos seus alvos. Quanto a Miguel Oliveira, o português tem dito que tudo está em aberto, mas a porta da RNF (que vai ser equipa-satélite da Aprilia para o ano) parece ser a porta mais aberta para ele.
De resto, ainda se discute quem pode ocupar o segundo lugar na LCR, com Ai Ogura a ter mais possibilidades do que Takaaki Nakagami neste momento (se tal acontecesse, Taka poderia passar a ser piloto de testes da Honda). O segundo lugar na RNF não está muito claro, com Raúl Fernández, Celestino Vietti, Arón Canet e Darryn Binder a serem todos falados, mas com Fernández e Vietti a serem favoritos. Por fim, é esperado que Remy Gardner continue ao serviço da Tech3.