Enea Bastianini teve uma primeira época de MotoGP positiva. Apesar de ter perdido o título de rookie do ano para Jorge Martín, o italiano terminou no oitavo lugar do Mundial de pilotos, com dois pódios. Ainda assim, Bastianini aponta um aspeto a melhorar.
“Somos realmente competitivos aos domingos, estou feliz. Estou menos feliz com a minha sexta-feira e sábado, este inverno vamos ter de trabalhar nisso, vamos tentar perceber o que fazer. Tem sido uma grande época, mesmo que esteja menos feliz com as últimas corridas”, começou por dizer, antes de se manifestar surpreendido por ter lutado com Martín até à última pela distinção de melhor rookie.
“Não esperava lutar com o Martín devido à disparidade do pacote técnico. Hoje fizemos o melhor para recuperar o maior número de posições possível, mesmo que esteja um pouco desapontado por não ter ganho o rookie do ano. O Jorge mostrou que é forte nesta pista, até esteve perto de ganhar. Em qualquer caso, estou feliz por ver o potencial do GP21, que vou conduzir em 2022, e mal posso esperar para o conduzir”, admitiu.
Bastianini recordou ainda Fausto Gresini, que trouxe Bastianini para o campeonato de Moto3, e morreu este ano.
“O Fausto estava certo. Acho que ele estaria orgulhoso do nosso progresso e queria que lutássemos por algo importante na próxima época”, terminou.