Nicolló Antonelli, Ricardo Rossi e John MacPhee conseguiram no Q1 a passagem ao Q2. Será o italiano da Avintia VR46 Academy capaz de manter a sua cadência veloz para chegar á pole? Talvez… porque na Moto 3 todos os cenários são possíveis.
Está a tornar-se um hábito – e não apenas na Moto 3 -os pilotos caírem, levantarem-se e irem à procura do melhor tempo. Obviamente, isto ressalva o espírito guerreiro de cada um, permite obter um bom tempo, mas supõe riscos e, pior ainda, não é a melhor forma de preparar a corrida de cada domingo. Mas, na Moto3, que a partir de 2022 tem a idade mínima limitada a 18 anos, estas quedas são, mais que frequentes, habituais.
Andrea Migno tem sido um desses pilotos que arriscam tudo nos treinos, e uma vez mais não está a tirar dividendos com essa estratégia. Por exemplo, o líder do campeonato é o inverso. Pedro Acosta só cai nos casos mais extremos, não arrisca lesões e consegue passar quase sempre passar diretamente à Q2, sem ter de se esforçar junto dos mais lentos ou com motos menos competitivas. É isso que faz um campeão, não o risco desnecessário.
“Nas últimas 3 corridas desfrutei ao máximo. Sei que aqui em Misano tenho a oportunidade de chegar ao título, mas continuarei a desfrutar normalmente, sem arriscar tudo.” Palavras sábias esta manhã de Pedro Acosta, o talentoso piloto de Mazzarón, apesar dos seus 17 anos!
