Em comunicado oficial a MV Agusta anunciou que chegou a acordo para a rescisão de contrato que ligava a marca italiana a Jordi Torres, piloto que havia sido contratado para 2018. Uma medida inesperada e que é suportada pela marca de Varese pelo facto de Torres necessitar de concentração total para o desafio em MotoGP, onde está por força das circunstâncias a defender as cores da Avintia Racing.
Isto porque a manter-se a substituição do lesionado Tito Rabat, como tudo indica também em Motegi (Japão), Jordi Torres seria sujeito nos próximos fins de semana a uma autêntica volta ao mundo que com o desgaste acumulado poderia seriamente comprometer o seu desempenho em pista, algo que não é do agrado das entidades que representa.
Basta ver que desde o fim de semana de 15 e 16 de setembro até ao fim de semana de 26 e 27 de outubro, Torres teria de competir de forma consecutiva em Portugal, Aragão, França, Tailândia, Argentina, Japão e Qatar. Sete fins de semana consecutivos, que seriam divididos pelo MotoGP e Superbikes, sempre aos comandos de uma moto de competição.
Desta forma a MV Agusta facilitou a ‘coisa’ e prescindiu dos serviços do espanhol que assim fica liberto de ir à Argentina e Qatar, as duas rondas finais da temporada de 2018 do Mundial de Superbikes.
Na MV Agusta para o seu lugar, pelo menos na estreante ronda argentina, irá Maximilian Scheib, piloto que nos últimos dois anos competiu no agora extinto Europeu de Superstock 1000. Scheib fará história, pois será o primeiro piloto chileno a competir no Mundial de Superbikes.
