À semelhança do que sucedeu em 2015, Joan Barreda voltou a não ser feliz na Bolívia. O piloto da Honda foi forçado a abandonar o Dakar pela segunda vez em seis participações, depois de ter visto o motor da sua Honda CRF 450 Rally ceder durante a sexta etapa.
Esta situação levou a que Barreda tivesse mesmo de ser rebocado pelo seu colega, Paolo Ceci até ao final da tirada. Para além deste infortúnio o piloto valenciano sofreu uma queda enquanto vinha a ser rebocado, que deixou o espanhol fisicamente mal-tratado.
Na hora do abandono Joan Barreda explicou que “nunca tinha existido um problema com o motor. Os mecânicos tinham feito uma revisão à moto e eu estava convencido de que esta estava perfeita. Agora os engenheiros vão tentar perceber o que aconteceu para que no futuro este problema possa ser solucionado”.
Apontado como um dos principais favoritos à vitória, o piloto da Honda não escondeu a desilusão por este desfecho. “Vou passar uns dias complicados. É duro assumir o que aconteceu, pois é o segundo ano consecutivo que tenho problemas. Foi novamente um ano de trabalho dedicado a este evento que foi deitado fora. São nestes momentos que fazemos uma retrospetiva de todo o ano, daquilo que vivemos, trabalhamos e que durante o dia a dia não nos apercebemos. Mesmo que pareça que tudo está controlado, ficou demonstrado que pode sempre acontecer alguma coisa”, concluiu o piloto espanhol.