Dakar, Etapa 2: Dia de etapa-maratona traz ainda mais emoção a partir de segunda-feira
Depois de um
dia em que houve numerosos pilotos perdidos, nesta 44ª edição do Rali Dakar as
dificuldades multiplicam-se amanhã, com a primeira etapa-maratona que não permitirá
a assistência das equipas nas motos. A fiabilidade das máquinas, assim como a
navegação serão postas à prova, numa altura em que as diferenças entre os
favoritos ainda são ténues.
As primeiras
cadeias de dunas aparecem em catadupla esta segunda-feira. As temidas dunas
moldam a imagem do rali mais duro do mundo e serão decisivas no final deste
rali. A segunda etapa é considerada a primeira oportunidade para os favoritos
assumirem a liderança, dadas as diferenças que se podem ganhar ou perder nos
338 da prova especial, ao que se soma uma longa ligação de 568 km no percurso
traçado entre Ha’il e Al Artawiya, em Riyadh – capital da Arábia Saudita.
No campo desportivo, esta é a oportunidade para os 4 fabricantes que ocupam as primeiras posições da geral, GasGas, Honda, KTM e Yamaha, respetivamente, mostrarem as suas cartas num terreno especialmente exigente. Daniel Sanders, o líder, Pablo Quintanilla, Matthias Walkner e Adrien Van Beveren que estão no topo da geral, devem também provar o bom desempenho evidenciado até ao momento.
O melhor rookie é o norte-americano Mason Klein (Bas KTM), a grande supresa, enquanto o melhor português é agora António Maio (Franco Sport Yamaha). O italiano Lorenzo Santolino é o melhor representante da Sherco, 7º, Aaron Maré ocupa o 11º lugar com a 450 da Hero Motosport depois dos problemas que atrasaram Joaquim Rodrigues para o 30º posto da classificação geral, a 56m24s do líder. Devido a um erro no roadbook, o duas vezes vencedor do Dakar Toby Price, também perdeu 45 minutos na etapa de hoje. No entanto, muita coisa pode mudar nos dois próximos dias – até porque o Dakar é sempre uma ‘caixinha de surpresas’ em termos de resultados.
CLASSIFICAÇÃO GERAL (APÓS 2 DIAS)